segunda-feira, 1 de outubro de 2012

MÚSICA

A dupla de DJ's, Altar lança "We will be Free Tonight" com Jeanie Tracy

Após 1º lugar na Billboard, brasileiros retomam parceria com cantora americana

Depois de um tempo recolhida para atender aos pedidos de produção, a renomada dupla brasileira de DJs está de volta. ALTAR declarou este ano de 2012, como o grande retorno à cena eletrônica mundial. Mais uma vez em parceria com a cantora americana Jeaine Tracy, a dupla lança “We Will Be Free Tonight”.

Foi com a cantora, em “Party People”, que a dupla atingiu o 1º lugar no ranking Hot Dance Club Play da Billboard Magazine. A faixa foi escolhida para a trilha do filme Bring It On: Fight to the Finish (As Apimentadas: Ainda Mais Apimentadas), da Universal Studios. Além disso, ALTAR já emplacou 5 singles na lista, dos quais 3 entraram para o Top#10 do ranking.

Essa parceria de sucesso com Jeaine Tracy, que está em sua quarta canção, revela o amadurecimento da união. “We Will Be Free Tonight” mostra uma mistura marcante, com tendências para um estilo clássico e dançante da house music. O novo trabalho conta também com remixes de George M, Leandro Moraes, Matheus Santiago & Aikka, Rafael Lelis, Tommy Love, entre outros.

Outra surpresa é que altar irá presentear seus fãs com o dvd, We Will Be Free – Brazil Tour!, que será lançado ainda este ano. O dvd será uma retrospectiva da união com a cantora Jeanie Tracy, como marco importante de sua carreira na conquista rumo ao #1 lugar na Billboard.

Link single: http://soundcloud.com/altar/altar-jeanie-tracy-we-will-be-radio

A parceria com a brasileira Natalia Damini

Este é um dos trabalhos mais aguardados da dupla para 2012, ano que tem rendido muito destaque aos DJs, desde o retorno às pistas com o hit “It’s Over”, em parceria com a cantora brasileira, Natalia Damini. Os remixes para “Can’t Be Without You”, single de Mister Jam também em parceria com Damini e “Get Loud” de Wanessa, ganham destaque nessa nova fase.

O sucesso da vibrante “Pisces”, de Tommy Love em parceria com a Natalia Damini, também marcam o ano da dupla. O remix de ALTAR para o single está causando furor nas pistas e playlists dos principais DJs da cena eletrônica e clubes pelo país. “Divadrag” do George M feat. C’damore, que ainda lançada, também promete agitar a temporada.









Matanza lança raridades em “Thunder Dope”

O álbum é uma releitura de materiais antigos do Matanza que não foram inclusos nos discos

“Thunder Dope”, o novo projeto do Matanza, vai revelar segredos, raridades e fazer, de certa forma, um apanhado da carreira da banda. O álbum é uma releitura de um material antigo do Matanza que, por algum motivo, acabou de fora do repertório dos álbuns.

“Não se trata de "sobra de estúdio”, mas de músicas que ficaram incompletas, acabaram esquecidas, mas que, de alguma forma, foram importantes pra que viéssemos a entender o nosso próprio som.” – explica o guitarrista Marco Donida.

Além das faixas que originalmente pertenceram às demos de 1998 e 1999 (“Terror em Dashville” e “De Volta à Tombstone”), o álbum traz versões de músicas que nunca haviam tido um registro e de outras que sequer haviam ganhado arranjo.

“Thunder Dope é um projeto que documenta anos de "ensaio e erro" dentro de um processo de criação que até hoje nos deixa as roupas fedendo a whisky..." – finaliza Donida.

Gravado no Estúdio Tambor com produção de Rafael Ramos, “Thunder Dope” será lançado em novembro pela Deck. Os shows de lançamento acontecem durante as edições do primeiro MATANZA FEST em Porto Alegre (RS) dia 02/12, em Curitiba (PR) dia 07/12, Brasília 08/12, Rio de Janeiro 14/12 e São Paulo 15/12.





Novos DVD e CD duplo celebram os 25 anos do álbum “Bad” com raridades

Lançado em 1987 e com 45 milhões de cópias vendidas, o álbum consolidou a carreira de Michael Jackson como o Rei do Pop
 


É inegável que o cantor Michael Jackson (1958-2009) provocou uma revolução na música e na indústria pop com Thriller, o disco mais vendido da história - até hoje, de acordo com cálculos da gravadora Sony Music, já foram comercializadas 109 milhões de cópias do trabalho. Na época o presidente americano era o republicano Ronald Reagan (1911-2004). Depois de cinco anos de Thriller, Michael Jackson decidiu abordar a realidade americana na época e tentar se inserir na cultura de rua, o break, hip-hop que traduziam a triste aparição do crack, que só entraria no Brasil uma década depois. A “nova” droga da época transformava pessoas em demônios pelas esquinas de Nova York. Quarenta e seis por cento das crianças negras americanas estavam abaixo da linha da pobreza em 1987, o número mais alto desde os anos 60. Naquele ano, o hip hop, que estava ganhando espaço cada vez mais nos Estados Unidos, e produziu grandes poetas urbanos como KRS-One, Ice T, Big Daddy Kane, Chuck D. e Rakim. A liderança da black music estava passando do brilho de Los Angeles para a sujeira de Nova York, e Michael Jackson lançou o álbum Bad que, comemorando 25 anos, ganha agora justa homenagem da gravadora Sony Music: um CD duplo, com o disco original remasterizado e mais um CD reunindo 13 faixas bônus entre raridades e inéditas; e um DVD com um show histórico da turnê, em Wembley, Londres, no dia 16 de julho de 1988.
A faixa título sintetizou o pensamento de Michael sobre aquela nova - e dura - realidade das ruas e virou o hino de uma geração, enquanto o álbum consolidou a sua carreira e o seu reinado - não custa lembrar que só Elvis Presley (1935-1977) supera MJ como artista solo musical mais poderoso e influente de todos os tempos.
Uma curiosidade: segundo Nelson George, "o crítico de música negra mais completo de sua geração" nas palavras do Washington Post, a música Bad foi concebida inicialmente para ser um dueto entre Michael Jackson e Prince, mas o segundo não aceitou o convite. Vacilou. Coprodutor do disco com o maestro Quincy Jones (Thriller), pela primeira vez Michael assinou (quase) todo o repertório de um álbum, além de assumir o controle completo da carreira - desde a gravação, turnê, patrocínios e merchandising. Musicalmente, ele reafirmou com Bad a excelência de um estilo único que fundiu música pop, black music e rock’n’roll. A receptividade ao trabalho foi imensa: Bad emplacou cinco singles consecutivos no primeiro lugar da parada da Billboard (feito que só seria igualado por Katy Perry com Teenage Dream, em 2010), foi indicado para seis prêmios Grammy (ganhou dois) e vendeu 45 milhões de cópias.
No auge e ainda longe das acusações de pedofilia e dos escândalos que abalariam a sua carreira, Michael Jackson foi para a estrada solo pela primeira vez. A turnê mundial Bad foi um acontecimento: 123 shows vistos por 4,4 milhões de pessoas  durante 16 meses, quebrando todos os recordes de público e receita até então. É certamente improvável que algum outro artista na história repita o que MJ realizou em julho de 1988 no estádio de Wembley, em Londres: lotar o espaço (hoje, abrigando uma nova arena) por sete noites, com mais de 500 mil pagantes. O DVD Live at Wembley é o registro da apresentação do dia 16 de julho, quando 72 mil fãs ingleses - incluindo o príncipe Charles e a princesa Diana (1961-1997) - foram à loucura com Michael Jackson. O DVD foi extraído de uma cópia VHS pessoal do pop star, encontrada recentemente em seu espólio. É a única cópia do show, com imagens e áudio restaurados.
No final, o CD duplo desvenda um Michael “imperfeito”, com músicas que talvez ele nunca lançaria. E o DVD completa o pacote de lembranças do melhor pop que já existiu. **** 4 ESTRELAS/ Ótimo



 




Revelação do Prêmio Multishow 2012, banda Tereza lança primeiro CD

Grupo de Niterói opta por uma sonoridade pop despretensiosa no álbum “Vem ser artista aqui fora”

Após lançar dois singles, um clipe para Vamos Sair pra Jantar, já está disponível para download o novo trabalho da banda Tereza. Após ganharem destaque no meio musical independente com o criativo clipe de “Vamos Sair Para Jantar” e vencerem o Prêmio Multishow 2012 na categoria banda revelação, a Tereza acaba de lançar seu primeiro “full-album”. Intitulado “Vem ser artista aqui fora”, o primeiro CD traz 11 canções da banda niteroiense, e mostra claramente a opção do grupo por uma sonoridade pop despretensiosa, primando pela diversão de quem escuta o álbum, o que alguns chamam de indie pop ensolarado, marca de bandas como Holger e Vampire Weekend.
Gravado no estúdio Toca do Bandido, no Rio de Janeiro, o disco mostra a banda no seu melhor e mais dançante momento. Recheado de letras engraçadas, criativas e uma sonoridade que vai do indie-rock ao pop, “Vem Ser Artista Aqui Fora” é um álbum, literalmente, feito para se divertir. O álbum debut da banda Tereza pode ser baixado gratuitamente no site oficial. Lá, você também encontra os primeiros singles do grupo de Niterói, inclusive o EP “Onça“, lançado ano passado e que já anunciava o sucesso da banda.  *** 3 ESTRELAS / Bom


Veja algumas apresentações  ao vivo da banda Tereza:
 














Banda Catedral lança trabalho que celebra 23 anos de carreira
  
M.I.M - Maior Idade Musical" terá CD e um livro que conta a história do grupo

A banda Catedral lança seu primeiro álbum totalmente independente, o livro/CD “M.I.M - Maior Idade Musical”. A primeira fase do projeto foi um verdadeiro sucesso, a tiragem inicial de 3 mil unidades foi praticamente esgotada somente com vendas pelas redes sociais da banda. Mas, ninguém duvidava que seria diferente, já que se trata do primeiro trabalho composto somente por músicas inéditas (depois do CD/DVD “20 Anos de Estrada”, que fazia um apanhado da carreira do grupo, e de “Pedra Angular”, álbum que mesclava releitura de grandes sucessos com músicas novas).
O livro de luxo, de 100 páginas e capa dura, traz imagens da banda no estúdio do fotógrafo Dario Zalis, além de registros feitos durante a gravação do disco. Há também letras, cifras e partituras de todas as 14 músicas que compõem o novo trabalho. O livro também tem textos escritos pelos três integrantes da banda – Kim (voz e guitarra base), Julio (baixo) e Guilherme (bateria). Completam o trabalho textos dos fãs enviados por e-mail e frases selecionadas de posts feitos via Twitter e Facebook. A ideia do livro-CD, apelidado de “Álbum Azul” pela Banda (assim como os Beatles têm o seu célebre “Álbum Branco”), foi lançada na internet, com aceitação imediata. Cerca de 80% das vendas das unidades limitadas vendidas em tempo recorde.
No disco, há rock progressivo, hard rock, baladas, folk, MPB e outras levadas características do trio. A primeira música de trabalho {single} será a linda balada pop/rock romântica “Dona do meu coração”. A banda já se prepara para a segunda fase do projeto, a versão do álbum só em CD, sem o livro luxo.
Segundo Kim, é uma resposta aos tempos de pirataria física e virtual, uma proposta de revalorização do trabalho do artista, por meio de um projeto visual e sonoro de alta qualidade.“A obra e os direitos dos autores sobre seu trabalho fonográfico foram por água abaixo nesse país. Hoje lançamos um CD e no mesmo dia ele já está disponível para download pirata na internet”, comenta Kim. “Isso também vai acontecer com ‘Maioridade Musical’, sem dúvida. Mas o livro e o CD formam um produto para quem realmente dá valor ao trabalho do artista”.






Novidade da música, Os Sertões lança o CD “A Idade dos Metais”

Novo grupo é liderado por Clayton Barros, um dos fundadores da banda Cordel do Fogo Encantado

Os caminhos da música podem ser traçados de diferentes maneiras. Às vezes basta uma configuração diferente de elementos para que tudo ganhe um perfil novo: sonoridades, timbres, e a partir daí as próprias composições. A banda Os Sertões parte de uma configuração básica de formato pouco comum. O nome remete ao sertão, de onde o ouvinte esperaria surgir uma sonoridade de viola e rabeca, ou de sanfona e pandeiro. Mas a formação tem violão+guitarra, baixo, bateria e trombone (+sopros).  O som resulta num som urbano, alternadamente tenso e relaxado.  Um som que evoca a febre urbana do trânsito, dos milhões de máquinas funcionando ao mesmo tempo. Ou então o silêncio da noite, quando a energia se concentra nos lugares onde a vida noturna ferve.
Os Sertões é composta pelos músicos: Clayton Barros (vocal, violão,guitarra), Deco Trombone, da banda Ska Maria Pastora (sopro), Rafael Duarte, do grupo Rivotrill (vocal, baixo) e Perna, da banda Radistae (bateria). O repertório é baseado em composições próprias, além de interpretações de Zé Ramalho (“Galope Rasante”) e Les Baxter (“Wheels”).
O sertão é a origem remota desses músicos que trazem a memória cultural do Nordeste em seu DNA, por mais que sua sensibilidade musical tenha sido aprimorada através da variedade de recursos high-tech de hoje. O instrumento pode ser importado ou recém-inventado, mas os dedos que o manipulam têm sangue sertanejo e mil anos de História.
Clayton Barros, um dos fundadores da banda Cordel do Fogo Encantado (2001-2010), fazia com seu violão a ponte harmônica entre a poesia de Lirinha e a base de percussão dos demais integrantes.  O sertão pernambucano de onde vieram eles não era um sertão estático, era um sertão plugado à cidade, pulsante de informação nova, uma poesia de cordel eletrificada pelo rock-and-roll.
Daí que o álbum A Idade dos Metais seja um entrelaçamento dessa energia primitiva com a tensão massacrante da cidade. Uma colagem em que os elementos de uma infância simples, junto à natureza (“Meu pé de manga adora banho de chuva / meu pé de uva se não chover se zanga”, em “Da infância”) convivem com a pressão frenética de uma civilização com pressa, em “Do Zero” ou “Alamedas”. 
Trilhas sonoras de um passeio de uma câmara cinematográfica, de carro, às cegas, pela cidade – sentindo a pulsação de milhões de vidas por trás de cada fragmento de imagem captado através das lentes. Flashes de uma sensibilidade urbana capaz de chamar a mulher amada de“doida de pedra” e de conciliar a noite sem fim de “A Pedra” (insônia na boemia ou num estúdio) com a sensualidade de “Vem cá meu bem”. Sensibilidade típica de músicos, de uma tribo que se sente à vontade na cidade e na madrugada, e para quem algumas das coisas mais importantes da vida acontecem entre a meia-noite e os primeiros raios do sol.  









Gusttavo Lima chega à Europa para primeira turnê

Após temporada nos Estados Unidos em Janeiro, o sucesso de Gustavo Lima chega na Europa e já tem agenda lotada

O cantor e compositor Gusttavo Lima desembarcou ontem, 02/10, por volta das 11h30 (horário local) na cidade de Zurique, Suiça, para a sua primeira turnê de shows na Europa. No hotel que estava hospedado, o artista atendeu toda a imprensa local.

Considerado a grande revelação do sertanejo universitário, o artista que já fez uma temporada de shows pelos Estados Unidos no mês de janeiro, gravou o seu primeiro DVD Internacional no Hard Rock Café em Orlando (Flórida/EUA) no mês de julho e uma apresentação na cidade de Ibiza (Espanha) em agosto está muito feliz com a turnê. “Vai ser demais viajar pela Europa levando a minha música. Espero todo mundo lá para curtir o nosso show!”, convida Gusttavo Lima.

Os primeiros shows da maratona pela Europa são na Suíça. O artista se apresentou ontem (2) em Zurique e hoje o show será em Luzern. No dia 4 o show é na cidade de Amsterdã, em Holanda. Na sexta-feira, dia 5, é em Bruxelas, na Bélgica. Dia 6, Gusttavo Lima se apresenta em Lisboa, Portugal. No domingo, 7, a apresentação é em Londres, Inglaterra. E o último show da turnê é no dia 8 em Paris, França.

A atual turnê do cantor, intitulada “Gusttavo Lima & Você” traz no repertório grandes sucessos de sua carreira como “Balada”, “60 segundos”, “Inventor dos Amores”, “Cor de Ouro”, “Refém”, “Rosas, Versos e Vinhos”, “Fora do Comum”, o mais atual “Gatinha Assanhada”, entre outros.

O show que é produzido pela Áudio Mix, traz cenário moderno, utilizando inovações tecnológicas com recursos de última geração para abrilhantar ainda mais o espetáculo. No palco, o músico é acompanhado por Aguinaldo Júnior (violino), André Luiz Cristino (percussão), Cristiano Pereira Franco (baixo), Flávio Júnior (acordeon e teclado), Iuri Alves (guitarra e violino), André Henrique da Guarda (bateria) e Anaclea de Melo e Carla Cunha Silva (vocais).

“Gusttavo Lima & Você” é o nome do mais recente álbum do artista, que traz 12 músicas inéditas, entre as quais está “Balada”, hit que acumula mais de 43 milhões de visualizações no Youtube, sendo um dos mais executados do Brasil em 2011, alcançou o TOP 10 da Billboard Brasil e ficou no topo das paradas da Europa. O novo DVD de Gusttavo Lima, que foi gravado em abril deste ano no Credicard Hall - São Paulo/SP, deverá chegar no mercado em outubro.





Roqueiro André Matos lança novo CD solo

"The Turn of the Lights" é o álbum mais eclético da carreira do cantor


Mesmo com o retorno providencial e transitório do grupo Viper, Andre Matos não deixou de lado sua carreira solo, e acaba de voltar à ativa com um novo lançamento, "The Turn of the Lights", com algumas mudanças na formação. E esse terceiro disco vem para consolidar de vez a carreira solo do vocalista, demonstrando uma maturidade musical ainda maior do que em relação aos discos anteriores.
Contando com a produção de Brendan Duffey e Adriano Daga, que deixou a sonoridade do material bem encorpada e consistente, "The Turn of the Lights" é, de longe, o disco mais variado da carreira do músico (o que não significa que seja o melhor!). A banda conta com na formação atual, além de Andre e seu fiel escudeiro Hugo Mariutti, o guitarrista Andre Hernandes, o baixista Bruno Landislau, e o baterista Rodrigo Silveira,
O disco varia entre momentos mais pesados e voltados ao power/melodic metal que marcaram a carreira de Andre, como na excelente abertura "Liberty", assim como em "Course of Life", "Unreplaceable", "Oversoul" e "Light-Years", que contam com belos riffs, passagens intrincadas, e com Andre mostrando todos os predicados que o levaram a ser considerado um dos maiores vocalistas da história do metal brasileiro, e mesmo com mais de 25 anos de carreira, consegue cantar como se ainda estivesse iniciando.
Contudo, há outros momentos mais experimentais e repletos de influências variadas, como na faixa título, com uma bateria bem tribal, e ótimas melodias; "Gaza", bem climática e com influências setentistas, lembrando o que Andre fez na época do Virgo; "On Your Own", que alia peso e melodia com muita naturalidade; e a balada "Sometimes", que encerra o disco.
Em virtude desta maior variedade de influências, o disco não é de fácil assimilação logo de cara, mas após algumas poucas audições mais apuradas acaba por mostrar todas as suas qualidades e, embora não seja nem de longe o melhor álbum já lançado pelo músico, é um disco bem legal de se ouvir, que foge do lugar comum, e com certeza não desapontará os fãs.

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OUT CE

Titãs reúnem formação original para celebrar 30 anos do primeiro show

Quando subiram ao palco do então recém-inaugurado Sesc Pompeia, em outubro de 1982 --no show que consideram a estreia da banda--, os Titãs do Iê Iê tinham todos por volta de 20 anos.
"Era bem caótico, mas já tinha algum direcionamento", conta Paulo Miklos, hoje aos 53. "Que aquele projeto pudesse virar algo comercial era difícil de supor, mas a gente estava caprichando!".

Exatos 30 anos depois, com 17 álbuns na bagagem e após superar diversas reviravoltas na carreira --como a saída de alguns membros e a morte do guitarrista Marcelo Frommer, em 2001-- os Titãs sobem neste sábado ao palco do Espaço das Américas para uma grande celebração (ainda há ingressos à venda).

- CLIQUE NA FOTO E VEJA TODA A DISCOGRAFIA DA BANDA

Pela primeira vez desde a época do "Acústico MTV", de 1997, estarão reunidos no mesmo palco todos os sete integrantes vivos de um dos mais importantes grupos do rock nacional.

Arnaldo Antunes, Nando Reis e Charles Gavin se juntam aos integrantes Paulo Miklos, Branco Mello, Sérgio Britto e Tony Bellotto para relembrar clássicos como "Marvin", "Igreja" e "O Pulso".

Mesmo que as saídas dos três primeiros não tenham ocorrido sempre de forma tranquila --a de Nando, tida pelos colegas como muito abrupta, foi a mais turbulenta--, Miklos diz que rusgas ficaram para trás. "São coisas menores, a vida anda. E existe uma admiração entre nós; tenho orgulho de ter tido esses caras na banda."

Nando vai na mesma linha: "Não são só 30 anos da banda, mas da minha vida. Vou encontrar meus amigos", diz.
Para os quatro que ficam, a vocação para ser banda é certamente o que mantém o grupo vivo e, até hoje, ativo.

"É natural que alguns dos membros tenham partido para a carreira solo, nos moldes dos 'divos' da MPB", diz Miklos, rindo, e relembrando que até os anos 1980 eram raras as bandas no cenário nacional. "Mas não acredito nesse papo de que você cresce e vira solo. Ser um grupo é um outro barato. É único."

TRAJETÓRIA
Nos primeiros discos, como "Cabeça Dinossauro", de 1986, a banda surgiu em São Paulo com um som pesado (que ia do punk ao reggae), e um discurso contundente.

Nos anos seguintes passaram por levadas mais brasileiras ("Õ Blésq Blom", de 1989) ou por discos de rock pesado ("Titanomaquia", de 1993), até virarem fenômeno pop no fim dos anos 1990.

Com o acústico (97), conheceram sucesso inédito. "Quando você vende dois milhões de discos, deixa de ser underground", diz Miklos.

Momentos mais turbulentos vieram nos anos 2000, começando pela morte de Frommer --"o período mais difícil não só da carreira, mas de nossas vidas pessoais"-- e passando por fortes críticas negativas aos novos álbuns.

"Tem épocas em que buscamos caminhos novos, e aí você fica vulnerável e leva cada cacetada! Talvez seja merecido, talvez não. Mas as pessoas não percebem que você pode aparecer ali na frente com uma solução."

"Agora mesmo estamos revigorados". Cinquentões, mas, diz Miklos, ainda "sujos, malvados e agressivos!"

TITÃS 30 ANOS
QUANDO sáb., às 22h30
ONDE Espaço das Américas (r. Tagipurú, 795; tel. 2027-0777)
QUANTO de R$ 120 a R$ 200
CLASSIFICAÇÃO 18 anos

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