terça-feira, 1 de março de 2011

ARTES PLÁSTICAS, ARQUITETURA, DESIGN, FOTOGRAFIA

Memorial da Cultura Cearense recebe a mostra “Xilogravura Nordestina-Trajetória e evolução”

O Memorial da Cultura Cearense (MCC) recebe no dia 30 de março a exposição Xilogravura Nordestina-Trajetória e evolução. Com curadoria de Bené Fonteles, a mostra apresenta uma síntese de quase um século em que a xilogravura no Nordeste alcançou um notável nível de apuro estético partindo da tradição popular fundada no imaginário do povo por Mestre Noza, de Juazeiro do Norte, no Ceará. A mostra destaca ainda como o artista pernambucano Gilvan Samico vai criar e redimensionar esta escola dentro do espaço da arte contemporânea.

A xilogravura é marcada pela rica plasticidade do imaginário popular – não menos sofisticado e inteligente que a plástica da cultura erudita –, através da obra de tantos e geniais mestres xilógrafos.

O primeiro artífice da xilogravura a ser conhecido nacional e internacionalmente foi Mestre Noza em Juazeiro do Norte, Ceará. Ele foi pioneiro na popularização da técnica quando trabalhava por encomenda para a Tipografia São Francisco, que desde os anos de 1930 era a mais importante editora e impressora do Cariri. A gráfica foi depois rebatizada pelo poeta Patativa do Assaré com o nome de Lira Nordestina.

Em Juazeiro do Norte surgiram outros geniais artistas da xilogravura, a partir da década de 1940: João Pereira da Silva, Walderêdo Gonçalves, Manoel Lopes da Silva – o “Manoel Santeiro” –, Damásio Paulo, Antonio Batista da Silva, Abraão Batista e Antonio Lino da Silva. Estes mestres gravadores ensinaram a lida ou inspiraram a obra da geração seguinte na região do Cariri, entre eles Stênio Diniz, José Lourenço, João Pedro do Juazeiro, Francorli, Cícero Lourenço, Nilo, Gilberto Pereira, Cícero Vieira, Hamurabi Batista e muitos outros, quase todos vindos da oficina gráfica Lira Nordestina.

Pernambuco também foi palco de grandes mestres xilógrafos como Dila, Costa Leite, Marcelo Soares, Amaro Borges, Jerônimo Soares e J. Borges, que faz uma escola estética seguida por parentes. Há também a contribuição de Ciro Fernandes, ilustrador de refinado senso estético. Já na Paraíba, destaca-se a obra seminal de José Altino.

Outro importante artista da xilogravura nordestina é o pernambucano Gilvan Samico. Ele trabalha com uma linguagem ousada, que teve como ponto de origem o imaginário dos artistas gravadores populares do Nordeste. Samico recria e ‘transcria’ todo o fabulário nordestino e universal, utilizando de matéria poética, nunca meramente narrativa, sempre essencialmente visionária. Renova também a gravura no Brasil por meio de uma complexa forma de gravar, feita com apuro e rigor estético.

Para Ariano Suassuna, Gilvan Samico é uma extraordinária personalidade de artista erudito que, ligando-se espontaneamente às raízes da arte popular nordestina e dando-lhe uma amplitude e uma profundidade maiores, cria aquela obra que, para ele, está acima de todas no campo da gravura brasileira. Suassuna tem Samico como herdeiro e rei da gravura popular nordestina.

A exposição Xilogravura Nordestina-Trajetória e evolução vai apresentar de Noza à Samico, a xilogravura que percorre do sertão à cidade uma grande e fascinante vereda: transforma o ordinário da madeira na mais extraordinária matriz imagética, criando e recriando mundos nunca gravados à memória de um Brasil Universo.


Saiba mais sobre a Xilogravura

A xilogravura consiste em gravar imagens numa madeira mole (cajá, imburana, cedro ou pinho) com instrumentos cortantes (goiva, faca, canivete, estilete, formão, buril). O desenho é feito no papel, passado para a madeira com carbono, ou desenhado diretamente na madeira. Em seguida, começa a ser talhada para finalização. Depois de gravada, a matriz recebe uma fina camada de tinta espalhada com a ajuda de um rolinho de borracha. Para fazer a impressão, basta posicionar uma folha de papel sobre a prancha entintada e fazer pressão manualmente, esfregando com uma colher ou mecanicamente, com a ajuda de uma prensa.

Presume-se que a origem remota da arte de gravar em madeira é uma contribuição milenar da cultura indiana que a usava para estamparias decorativas e religiosas. Esta técnica se espalha depois pela China e o Japão que a aperfeiçoa em sua mais perfeita e refinada forma de gravar de artistas japoneses como Hokusai e Hiroshige. Estes, vão inspirar pintores impressionistas como Claude Monet, Van Gogh e Paul Gauguin .

A primeira notícia que se tem da chegada dessa técnica no Brasil, é de 1808, com o advento da corte real portuguesa. Os xilógrafos nordestinos são os primeiros artistas a alimentar o imaginário visual do sertanejo com imagens de sua própria cultura, ou recriadas das raras publicações vindas da Europa que chegavam desde o final do século XIX

Os xilógrafos nordestinos ilustraram no início do século XX os novenários, os almanaques, os cordéis – que passaram por temáticas religiosas, políticas e eróticas – e colaboraram também com a publicidade por meio da execução de rótulos de bebidas, de folhetos comerciais e da criação e reprodução de marcas e logomarcas.

Serviço: Abertura da exposição “Xilogravura Nordestina-Trajetória e evolução”, dia 30 de março, no Memorial da Cultura Cearense no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura. Acesso livre.

Horário de visitação: Terça a quinta, das 9h às 19h (com acesso até 18h30). Sexta a domingo, das 14h às 21h (com acesso até 20h30).







Exposição Mirador exibe mostra de vídeo contemporâneo colombiano


Uma mostra de vídeo contemporâneo colombiano integra a exposição “Mirador”, com curadoria da cearense Simone Barreto. Promovida pelo Centro Cultural Banco do Nordeste, a mostra acontecerá no espaço cultural Dança no Andar de Cima (rua Desembargador Leite Albuquerque, 1523A – Aldeota), em Fortaleza, com abertura na próxima quinta-feira), dia 31, às 19 horas, com entrada franca. A visitação gratuita se estenderá de 1º a 14 de abril, no período de 14 horas às 20 horas.

No dia da abertura (31/03) da exposição, haverá um ônibus saindo do Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) para conduzir as pessoas até o local da mostra. Da exposição, participam vídeos dos seguintes artistas convidados: Edwin Sanchez, Daniel Santiago Salguero, Lina Rodriguez e David Escobar, Jim Fannkugen Salas, Guillermo Marin Rico e Wilson Diaz.

Nos dias seguintes, haverá palestra com Edwin Sanchez (dia 1º, sexta-feira), exibição do 7º Festival de Performance de Cali (dia 2, sábado), além de debates sobre Imagem em Questão (dia 4, segunda-feira), Apresentação e Representação (dia 5, terça-feira) e Participação e Poética (dia 6, quarta-feira). De 2 a 6 de abril, a partir das 19 horas, a programação tem início com a exibição da série documental “Lo URGENTE!”.

A proposta dessa exposição surgiu como resultado de uma residência artística e curatorial realizada por Simone Barreto na Colômbia, nos meses de outubro, novembro e dezembro de 2010.

Bogotá, Cali e Medellín foram algumas cidades visitadas e esta exposição propõe a apresentação de um recorte dessa produção local. A primeira é Bogotá: um bloco cinza, alto, no centro do país, incrustada na cordilheira oriental. A segunda é Medellín que, até os anos 1990, viveu com Cali um violento embate: a sangrenta disputa entre o Cartel de Cali e o Cartel de Medellín. Toda a violência em nome de cultivos, mercado consumidor de drogas, terra, ideologias e dinheiro.

Estas cidades como qualquer outra têm rotas proibidas. Partes do desenho do mapa são inacessíveis, não se pode percorrer, pois são ocupados por alguns grupos específicos. As obras que compõem essa mostra têm em comum não só os meios audiovisuais pelas quais são apresentadas, mas também porque nela observamos ações de registro, vigília, contemplação e conflito.

Alguns desses embates são temas frequentes na produção artística dos últimos anos, assim como as relações de força e poder entre o governo e a guerrilha. Todos trazem à tona questões presentes no cotidiano das cidades latino-americanas.

Em comum esses artistas agregam e agenciam produções coletivas como o Festival Internacional de Performance de Cali, o Salão Nacional de Artistas, a Residência en La Tierra, a Revista Invisible, o espaço de residências artísticas ElParche e a mostra municipal de videoarte Para Verte Mejor. Essas ações têm o intuito de diminuir a sensação de isolamento e de vivenciar outras formas de experiência nas artes.














Campelo Costa e o desenho cearense

Nova mostra está em cartaz no Sobrado Dr. José Lourenço


Expressão primeira das artes visuais, o desenho é o prenuncio da pintura, o estrutura da escultura, o esboço da arquitetura, o croquis do design. O desenho é a linguagem por excelência da simplicidade. Com um cotoco de lápis o artista se expressa sobre qualquer superfície, em qualquer situação ou espaço. Campelo Costa e 32 artistas reconhecidos pela vocação do Desenho estão na exposição Campelo Costa e o Desenho Cearense, no Sobrado Dr. José Lourenço (Rua Major Facundo 154 – Centro).
A exposição organizada pelo Sobrado Dr. José Lourenço, com curadoria de Dodora Guimarães e produção da Em Pauta Produções e Eventos faz um detido apanhado do desenho artístico do arquiteto Campelo Costa, reunindo quase uma centena de obras, datadas de 1980 a 2011. Agrupados em diversos grupos, a mostra lança mão inclusive de desenhos feitos em guardanapos de bares e restaurantes e cadernos de viagem. Perito em instantâneos, Campelo Costa não usa câmera fotográfica, mas registra tudo o que vê: com lápis e papel que não descuida de levá-los nos bolsos. À maneira dos artistas viajantes dos séculos passados, em pleno século XXI Campelo é o rabiscador incansável das cidades que visita, da gente que vê, dos bares que frequenta.
O desenho cearense é representado pelos artistas: Alano Freitas, Aldemir Martins, Antônio Bandeira, Arialdo Pinho, Audifax Rios, Maurício Cals, Mino Castelo Branco, Rafael Limaverde, Sergei de Castro, Sérvulo Esmeraldo, Tarcísio Félix, Zé Tarcísio, entre outros.
Durante a mostra, será desenvolvido um programa educativo, constituído de mobilização de instituições de ensino e de terceiro setor, com capacitação voltada para os monitores da exposição em Fortaleza e Sobral e atividades específicas que deverão ser desenvolvidas para o público visitante, conforme as faixas etárias.

























China passa Reino Unido e fica em 2º lugar no mercado de arte

A China já ocupa o segundo lugar no mercado mundial de arte e antiguidades, suplantando o Reino Unido, segundo relatório publicado pela maior feira de antiquários do mundo "The European Fine Art Fair" (Tefaf), que abre suas portas na quinta-feira (17), em Maastricht (sul da Holanda).

A Tefaf falou em comunicado de "uma mudança sísmica da distribuição geográfica" deste mercado.

"As vendas em leilões na China seguem em aumento, tendo registrado cerca de 6 bilhões de euros no total", precisa a Tefaf.

Os Estados Unidos mantêm o primeiro lugar, com 34% das partes do mercado mundial de arte e antiguidades.

O Reino Unido, primeiro na Europa, mantém cerca de 60% do mercado europeu, longe da França, em segunda posição.

Cerca de 260 expositores participam da 24a edição da Tefaf, que vai leiloar um quadro de Rembrandt, "Portrait d'un Homme avec les Mains sur les Hanches", pintado em 1658 e avaliado em 33,9 milhões de euros.

Um quadro do pintor francês Auguste Renoir, "Femme Cueillant des Fleurs", estimado em 10,8 milhões de euros, também será colocado à venda.

Os marchands de arte e antiquários, vindos de 16 países, vão expor até o dia 27 de março cerca de 30.000 quadros, esculturas, móveis, joias, porcelanas, roupas e manuscritos preciosos.










Exposição "Casa Forte" no Centro Cultural BNB

O Centro Cultural Banco do Nordeste-Fortaleza (rua Floriano Peixoto, 941 – Centro – fone: (85) 3464.3108) abrirá a exposição individual “Casa Forte”, de Renato Bezerra de Mello, artista visual pernambucano radicado no Rio de Janeiro, no próximo dia 15 (terça-feira), às 18 horas. A exposição tem curadoria do professor e doutor em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Marcelo Campos. Com entrada franca, a mostra fica em cartaz até o próximo dia 17 de abril, nos seguintes horários de visitação: terça-feira a sábado, de 10h às 20h; e aos domingos, de 10h às 18h.



Texto curatorial (por Marcelo Campos)

Na produção do artista Renato Bezerra de Mello os guardados da casa, as imagens registradas em fotografias e vídeos, além da representação onírica de situações fantasiosas frequentam o universo dos desenhos, vídeos, objetos, stills. Renato alia reminiscências a uma subversiva atitude de desintegração dos vestígios do lar: taças quebradas, papéis com rabiscos quase ilegíveis. Na exposição “Casa forte”, busca-se um diálogo atualizado, no qual a arte contemporânea de Renato Bezerra de Mello possa constituir interpretações, ao mesmo tempo amplas e particulares, da casa, da família, mas também do sentido de lar que guardamos nas nossas subjetividades.

Casa Forte é o nome do bairro de Recife onde a casa que deu origem ao projeto existiu. Renato assistiu, pesquisou e vivenciou os dias de ascensão e ocaso em que a residência familiar tornara-se ruína. Mas, aqui, tudo é refeito sem a tentativa óbvia de resgate do tempo perdido. Agora a casa existe como fortaleza na memória da arte que insiste em tratar do etéreo, do transitório, da infância. Como na atitude do escritor Marcel Proust, criamos pequenas âncoras para içar do cotidiano sentimentos que compartilhamos em quaisquer abrigos: saudades, revolta, medos. Sentimentos fadados à instabilidade.

Na exposição, são apresentados desenhos feitos em carbonos com cenas da casa que se misturam aos azulejos, ao mobiliário e às pessoas que a frequentavam. Em outra série de desenhos, com finos traços sobre papel vegetal, vemos referências a detalhes de ambientes arquitetônicos marcando impregnações do silêncio: escadas, umbrais, guarda-corpos, parapeitos. A fluidez do vazio corrobora tanto com uma espécie de melancólica reflexão sobre a desumanização da arquitetura, quanto com a esperança de dotar os lugares de anima, comunhão familiar, tradições inevitavelmente com data de validade. A infância aparece na instabilidade da menina, ampliada na fotografia, criando uma ação cíclica e lúdica de pular cordas. O vídeo que dá título à mostra encena parte da desagregação da Casa Forte mesclando cenas de brincadeiras e alegrias com o impacto de uma sala congelada no tempo. Apresentamos, assim, metáforas para nossa atitude diante do destino.

O Tejo não é igual ao rio que corre na minha aldeia, afirmara Fernando Pessoa. A consciência de ir em busca do desconhecido também atravessa esta exposição. Sim, o Tejo é bem maior do que o rio que corre em qualquer aldeia. Mas, Renato Bezerra de Mello vai à procura de adventos memoráveis, em viagens, em museus, em imagens eróticas, quebrando, assim, as afetações e os bons costumes das regras civilizatórias. No trabalho em que o artista apresenta centenas de cartões-postais de viagens para dentro e para fora de seu país natal, vemos a ambivalência do estar-no-mundo. Saber que existe o encantamento por obras-primas é, segundo observamos nas imagens, tão importante quanto colecionar banalidades. Aqui o memorável cria avessos e aversões; insultos, melancolias, êxtases, catarses são escritos nos cartões, pelo artista, que os envia a si mesmo. Como numa ação performática, o correio traz a mensagem de um dia para o outro, postadas do mesmo lugar onde reside o artista, ou atravessa mares, encontrando-o longe. A surpresa, a sabotagem, o mistério que já vem com o fim previsível.

Para título da série de postais, Renato escolhe excertos de um poema de Konstatinos Kaváfis e nos dá pistas sobre suas conclusões: “Não acharás novas terras, tampouco novo mar. A cidade há de seguir-te”. Aqui reside não somente a contradição da busca do artista por novos portos, mas também a constatação existencial e antropológica dos caminhos da mobilidade. De que adianta guardar, lembrar, preservar? “cada coisa tem um instante em que ela é”, diria Clarice Lispector embevecida com a cinza das horas. A cidade, então, já nasce para desfazer as tramas que pretendem a imortalidade, o âmbar, os fósseis. Portanto, “Casa forte” é nome encantado, pretendendo a magia, o feitiço, tentando a invocação. Porém, a urbanização do mundo se estende sobre casas, rios e mares. A casa jamais será tão forte quanto o nomadismo, a mobilidade. Construir é um paradoxo para um “fenômeno que não corresponde a um novo sedentarismo, mas a novas formas de mobilidade”, afirmará Marc Augé. É essa contradição que interessa a Renato Bezerra de Mello, como fazer arte com o que já não é mais, o que já foi demolido, substituído? E, além disso, Renato ora acumula, como os carbonos, ora descarta, como as taças de cristais.

Na viagem ao sertão, como coleta de imagens para outro trabalho do artista iniciado há alguns anos, capturávamos ciclistas, entrevistos das janelas dos carros e táxis em movimento. Na surpresa do clic, qual a da campainha ou dos escaninhos que poderiam trazer cartões de si para si, tentávamos enlaçar a velocidade dos passantes, dos que tinham algo a fazer, dos que venciam a inércia do tempo para objetivos diversos, intuídos, mas desconhecidos por nós. Como resultado, imagens erráticas, vazios intervalares. Entre o voyeur e o transeunte, a mesma moral, a mesma constatação: o Tejo existe em qualquer cidade, como busca, como fabulação e “a esta cidade sempre chegarás”.


500 anos de cultura no Espaço Cultural Unifor

Duas novas exposições serão abertas para o público amanhã


Mapas, aquarelas, pinturas e objetos de arte em geral traçam a trajetória de mais de 500 anos de cultura com a exposição Brasiliana, aberta ao público no Espaço Cultural Unifor a partir de amanhã.
Para o curador Pedro Corrêa do Lago, a exposição revela a amplitude, a variedade e a importância da coleção Brasiliana, formada a partir de 2000 por iniciativa de Olavo Setubal, presidente do Conselho do Banco Itaú, que adotou como critério adquirir apenas o que encontrava de mais raro e mais importante pela frente.
Na coleção, estão objetos raríssimos, como o primeiro panorama da cidade de São Paulo, pintado pelo francês Palliére; as obras dos alemães Spix e Martius, autores de trabalhos que descrevem e ilustram as plantas e os animais brasileiros; além de um trabalho único na iconografia do Rio de Janeiro: uma aquarela a quatro mãos que reúne 16 imagens e documentos em que colaboraram Debret, Rugendas, Araújo Porto Alegre e Barat.

Outra mostra que será aberta na Unifor amanhã e terá vernissage hoje para convidados, em parceria com a Delegação Geral das Alianças Francesas no Brasil e a Aliança Francesa Fortaleza, é a mostra “Brassaï”.
Artista de origem húngara, Brassaï adotou Paris após a Primeira Guerra Mundial e se transformou em um de seus fotógrafos mais consagrados. Na Unifor, os visitantes poderão conferir 98 fotografias em preto e branco deste artista que foi membro da elite cultural de Paris, estando Miller, Picasso, Sartre, Camus e Cocteau, entre seus amigos.










Shopping Del Paseo sedia Mostra 100% Design

Entre os dias 14 e 20 de março, o Shopping Del Paseo sedia a Mostra 100% Design. Organizada pelo arquiteto Omar de Albuquerque, a exposição é centrada na criatividade de designers nacionais e internacionais, que mostram suas ideias em peças de mobiliário contemporâneas, como acessórios e exemplos de acabamento. Nove profissionais participam da mostra, que fica aberta à visitação no Piso L1, com acesso gratuito. A programação da Mostra 100% Design apresenta, também, um lançamento especial. O site do evento será apresentado oficialmente no dia 17.

Um Loft será montado no local da mostra e conta com oito ambientes decorados por arquitetos e designers cearenses. Entre os ambientes que integram o Loft localizado no shopping Del Paseo estão: Living, assinado pela arquiteta Dora São Bernardo; um bar, espaço Gourmet e sala de jantar assinados pelo arquiteto Roberto Pamplona; espaço Garden, que ficará a cargo da designer Ericka Martins; a Champanheira, da designer Telma Aguiar, que utiliza vidros e garrafas de champanhe para compor a decoração; e um Room Office, do arquiteto Sergio Pires.

Um importante nome do design nacional, Sérgio J. Matos, apresenta na mostra os Bancos Xique-xique e Carambolas, caracterizados por antigas técnicas de artesanato aliadas a um desenho contemporâneo. As peças participaram do 13º Salão Satélite, dentro do 49° Salão do Móvel de Milão, realizado em 2010 na Itália. Romero Britto, artista plástico pernambucano radicado em Miami (EUA) também participa da Mostra 100% Design, com algumas peças em exposição.

A mostra traz, ainda, um evento paralelo no dia 15 de março. Uma exposição com peças em miniatura de mobiliários clássicos do design contemporâneo do artista Rubens Dittrich. Cadeiras conhecidas no universo do design como a Cadeira Formiga, a Poltrona Red and Blue, as Cadeiras Barcelona (famosas em decoração de interiores) e os móveis de Le Corbusier estão presentes na exposição. Rubens Dittrich é formado em Mecânica de Precisão e se especializou em desenvolvimento de produtos. Com experiência na indústria moveleira, Rubens é influenciado por arquitetos e dedica-se ao projeto e viabilização das miniaturas, que são feitas artesanalmente e com ferramentas manuais.

Serviço: Mostra 100% Design. De 14 a 20 de março, no Piso L1 do Shopping Del Paseo. Visitação gratuita. De 10h às 22h. Mais informações: (85) 3456.3131 e www.cemporcentodesign.com.br











Del Paseo prorroga exposição do artista plástico Romero Britto

A mostra segue até dia 20 de março com obras originais, serigrafia em tela, séries especiais, gravuras e escultura

O Shopping Del Paseo prorroga por um mês a exposição do artista plástico Romero Britto no Shopping Del Paseo. A mostra segue até dia 20 de março com obras originais, serigrafia em tela, séries especiais, gravuras, escultura em alumínio com couro, camisas e canecas. O público pode visitar a exposição no Piso L1, de 10h às 22h, com acesso livre. Algumas peças estão à venda no local.
Romero Britto é um artista brasileiro com obra internacional. Sua característica está no uso de cores fortes e alegres, traços geométricos e angulosos, que reproduzem objetos do dia a dia, ideias, pessoas e a natureza. Curvas e diagonais se cruzam para formar os desenhos, que transmitem alto astral e vivacidade, chamando a atenção de quem os vê. As pinturas são delineadas de preto e apresentam harmonia nas cores, que se combinam de modo a revelar jogos de luz, planos e suas profundidades, além de texturas e contrastes.

A diversidade de sua arte ultrapassa os limites das telas e dos salões de exposição. Posteres, cadernos, cartões, louças, latas, relógios e livros trazem suas cores e traços. Sua obra inspirou desde uma coleção para a marca de moda praia brasileira Rosa Chá até um perfume. Apreciadas por todo tipo de público, suas pinturas encantam desde crianças até celebridades de Hollywood.
Serviço: Exposição Romero Britto. Até 20 de março no Piso L1 do Shopping Del Paseo. Aberta ao público de 10h às 22h. Entrada franca. Informações: (85) 3456.3131










Moana Gastronomia & Arte apresenta exposição "Ritmos e Cores do Brasil"

Está em cartaz no Moana Gastronomia & Arte a exposição Ritmos e Cores do Brasil, que leva ao restaurante-galeria uma belíssima seleção de joias artesanais da designer cearense Suzane Farias e fotos conceituais analógicas do renomado fotógrafo de moda Nicolas Gondim. “A ideia para esta sétima exposição é mostrar novas nuances da arte, aliando duas expressões artísticas que se integram: a ourivesaria e a fotografia”, explica Eduardo Sisi, sócio do Moana.
Para Ritmos e Cores do Brasil, Suzane Farias selecionou cerca de 25 peças em ouro e prata com pedras preciosas brasileiras da sua coleção que dá nome à exposição. Feitas à mão, artesanalmente, cada joia é exclusiva. Dentre as pedras escolhidas pela designer, destacam-se a turmalina, o citrino, a granada, a esmeralda, o green gold, o crisoprásio e o topázio. “As peças foram criadas ressaltando o balanço dos ritmos e das cores do Brasil”, destaca Suzane. Atualmente, cerca de 40 joias da artista podem ser vistas adornando as atrizes Cláudia Raia, Guilhermina Guinle, Mila Moreira e Isis Valverde, na novela Ti Ti Ti, da Rede Globo.
Já Nicolas Gondim, reconhecido por seu trabalho de quase duas décadas com fotografia de moda, escolheu para Ritmos e Cores do Brasil cerca de 20 fotografias conceituais marcantes da sua carreira, captadas através do processo analógico. “Apesar de trabalhar quase 100% com a fotografia digital, tento atingir meus objetivos em fotos conceituais pelos processos analógicos. Aprendi a fotografar com filme e cromo e adoro a parte artesanal desse processo”, justifica o artista. Nas fotos selecionadas por Nicolas, que serão impressas com pigmento mineral em papel 100% algodão, o público vai poder conferir a espontaneidade e o olho clínico do artista para captar a beleza e a estranheza, em cenários e nas pessoas.

Serviço
Moana Gastronomia & Arte
Avenida Beira Mar, 4260 – no Golden Flat Fortaleza
Mais informações: (85) 3263.4887
* Restaurante (almoço e jantar a la carte). Funciona das 12h às 0h.
* Galeria (visitação sem consumo). Funciona das 9h às 11h e das 14h às 19h. Entrada grátis.

6 comentários:

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