domingo, 1 de fevereiro de 2009

PELO INTERIOR



Festival internacional em Aquiraz

Ceará recebe importante Rede Cultural Internacional

O Estado do Ceará será palco do encontro dos Organizadores do Festival Sete Sóis Sete Luas no período de 06 a 08 de março para traçar os rumos da edição de 2009. O Brasil é convidado pela primeira vez para fazer parte dessa importante rede e será o primeiro país da América Latina a compor, entre os países europeus e mediterrâneos, este projeto de intercâmbio cultural.
A inclusão da cidade de Aquiraz, representando o Brasil, no calendário oficial da mostra, abre inúmeras portas para a exportação da cultura popular brasileira, criando a oportunidade de inserir novos artistas no cenário de cultura internacional.
O Festival Sete Sóis Sete Luas, criado em 1993, é um projeto promovido por uma rede cultural de vários países europeus e mediterrâneos, que envolve 30 cidades de nove diferentes países: Cabo Verde, Croácia, Espanha, França, Grécia, Israel, Itália, Marrocos, Portugal.
Em 2009, o Brasil, a partir de Aquiraz, sedia entre os dias 06 e 08 de março o encontro que define o calendário de atrações e cidades da XVII edição do Festival. Cerca de 40 organizadores, gestores culturais e emissários de diversos países integrantes estarão reunidos em um hotel no Porto das Dunas, durante todo o final de semana.
Em novembro, Aquiraz, a primeira capital do Ceará, marca a estréia do Brasil no evento, que vincula várias atrações de música popular, teatro de rua e artes plásticas, trazendo importantes artistas da cultura estrangeira. Assim, Aquiraz será a 31ª cidade a fazer parte do Festival Sete Sóis Sete Luas (FSSSL), cuja relevância também se revela na magnitude de seus Presidentes Honorários, os Prêmio Nobel de Literatura José Saramago e Dario Fo.
A oportunidade de Aquiraz ser a sede dessa reunião e um dos pontos de realização do evento surgiu a partir de contatos com os organizadores do Festival durante as turnês do cantor e compositor mineiro Cacau Brasil na Europa.
Neste ano de 2009, a convite do diretor da Rede Cultural FSSSL, Marco Abbondanza, a empresária do artista, Ritelza Cabral, participou no dia 20 de janeiro, de reunião no Parlamento Europeu, em Bruxelas, que decidiu sobre os novos rumos do planejamento estratégico da Rede Cultural Sete Sóis Sete Luas, e teve a oportunidade de incluir Aquiraz na rede internacional de festivais representando o Brasil. O XVII Festival Sete Sóis Sete Luas já conta com os apoios do Governo do Estado, através da Secretaria de Cultura e de Turismo e do SESC-CE.
A agenda inicia na noite do dia 06 de março com jantar de recepção para os participantes. O dia 07 será dedicado à reunião da conferência, seguida de visitas às casas de cultura e artes cearenses. À noite, nas dependências do complexo cultural Dragão do Mar, o músico mineiro Cacau Brasil convida os organizadores do Festival Sete Sois Sete Luas, para uma exposição de artes plásticas no salão do SESC Iracema, seguido de show musical no Teatro do Dragão, que contará com participações especiais de músicos cearenses e pernambucanos.
Este convite será estendido também a artistas, produtores culturais, imprensa local e nacional e autoridades, que também assistirão a uma explanação acerca do Festival bem como terão oportunidade de dialogarem com seus membros, compostos por importantes personalidades que detêm o poder decisório sobre os acontecimentos culturais em suas respectivas cidades. No dia 8 de março, a comissão faz passeios turísticos.
Os primeiros eventos internacionais do Festival já começam a partir de abril, mas o auge das apresentações é no meio do ano, no período do verão europeu. O Ceará terá sua primeira edição do Festival em novembro, logo após o evento de Cabo Verde e deverá acontecer nas dependências do Complexo Cultural Tapera das Artes, já com o seu teatro em plena atividade.
Agenda do Encontro:Dia 06 de março (sexta) Jantar de recepção para os participantesDia 07 de março (sábado) - 10h reunião; 17h visita a casas de cultura e artes cearenses e 21h apresentação dos resultados e show de Cacau Brasil No dia 8 de março (domingo) - Passeios turísticos.




Carnaval jazzístico de Guaramiranga chega à 10ª edição com grandes nomes

Há dez anos o carnaval de Guaramiranga tem uma sonoridade diferente. Nas ruas e palcos da pequena cidade serrana do Ceará, ao invés dos ritmos tradicionais que marcam o período em todo o país, cantores, guitarristas e outros tantos músicos brasileiros e estrangeiros pegam a estrada e sobem as curvas do Maciço de Baturité para o Festival Jazz & Blues. São quatro dias de programação na serra e mais três em Fortaleza, depois da pausa na quarta-feira de cinzas.

Com menos de 6 mil habitantes, localizada há pouco mais de 100 Km da capital cearense e a 865 metros de altitude, Guaramiranga é, durante todo o ano, um refúgio para quem quer trocar a praia e o sol do litoral pelo aconchego dos sítios e pousadas, cercadas pela riqueza da mata atlântica preservada, com sua rica flora e banhada de cachoeiras. O clima ameno -é indispensável o uso de um casaco à noite - convida para um bom vinho e para a boa gastronomia alemã, italiana ou francesa dos cafés e os restaurantes locais. Em 2008 a cidade foi eleita pela revista Viagem e Turismo como a segunda mais romântica do país.

É nesse cenário que desde 2000 acontece o Festival Jazz & Blues em pleno período carnavalesco, atraindo um público que triplica a população da cidade. Pelos palcos do festival já passaram importantes nomes da música instrumental, do jazz e do blues respeitados no Brasil e mundo afora.

Quem já esteve no Festival

Entre os que já escreveram um capítulo na história do Festival Jazz & Blues em Guaramiranga e Fortaleza estão: Hermeto Pascoal, Egberto Gismonti, Jean Jacques Milteau, Ivan Lins, Scott Henderson, Stanley Jordan, Pedro Aznar, Paulo e Daniel Jobim, Danilo Caymmi e Paulo Braga, Hélio Delmiro, Duofel, Leny Andrade, Gilson Peranzzetta, Renato Borghetti, Eileina Williams, Badi Assad, Derico & Sindicato do Jazz, Big Time Sarah, Toninho Horta, Flávio Guimarães, André Cristóvam, Nuno Mindelis, Arismar do Espírito Santo, Victor Biglione, Cama de Gato, Nasi, Traditional Jazz Band, Baseado em Blues, Fernando Noronha & Black Soul, Herando do Monte, Sérgio Duarte, Leo Gandelman, Márcio Montarroyos (in memorian), Kenny Brown, JJ Jackson, Frères Guissé, Torcuato Mariano, Hamilton de Holanda e Jefferson Gonçalves.

Do Ceará participaram bandas e instrumentistas como Manassés, Waldonys, Jorge Helder, Irmãos Aniceto, Márcio Resende, Alex Holanda, Arthur Menezes, Marajazz, Fátima Santos, Bob Mesquita, Carlinhos Patriolino, Ítalo e Renno, Felipe Cazaux, Carlinhos Ferreira, Metalira, Rodolf Forte, Blues Label, Luizinho Calixto, Idilva Germano, De Blues em Quando, Marcus Britto, Cristiano Pinho, Lúcio Ricardo, Adriano Azevedo, entre outros.

O Festival Jazz & Blues 2009

Em 2009, de 21 a 24 de fevereiro em Guaramiranga e de 26 a 28 em Fortaleza, o Festival Jazz & Blues chega à décima edição, seguindo com a idéia pioneira e ousada da Via de Comunicação e Cultura de oferecer ao público espetáculos de jazz, blues, ritmos afins e a boa música instrumental durante o carnaval e distante dos grandes centros urbanos. Tudo isso garantiu ao evento um lugar cativo no calendário cultural brasileiro, conquistando credibilidade e um público fiel do Ceará e de vários cantos do país.

As atrações

Este ano o Festival terá entre as atrações o belga Toots Thielemans, reconhecido como um dos maiores gaitistas de jazz do século XX; o pianista, arranjador e compositor César Camargo Mariano, um dos músicos brasileiros mais celebrados e requisitados no mundo; Arthur Maia, considerado pela crítica especializada um dos melhores baixistas do mundo; a cantora e compositora Ana Cañas, que está entre as grandes descobertas recentes da música brasileira; o pianista, compositor e arranjador Benjamin Taubkin; o guitarrista Lanny Gordin, cujo mais recente trabalho, “Lanny - Duos”, traz versões de sucessos feitos entre o guitarrista e artistas como Gal Gosta, Max de Castro, Rodrigo Amarante, Zeca Baleiro, Chico César e Adriana Calcanhoto; e um dos pioneiros do blues no Brasil, o sanfoneiro Dominguinhos, um dos mais conceituados e atuantes sanfoneiros do país, Paulo Meyer, fundador da hoje lendária banda Expresso 2222, que marcou época e influenciou toda uma geração de ‘bluesmen’ paulistanos.

Programação gratuita

Além das apresentações acima em espaço fechados, uma série de atividades gratuitas acontece durante todo o Festival. No início da tarde o público tem a oportunidade de interagir com os músicos durante os ensaios abertos. Grandes nomes conversam com a platéia e dão uma prévia do que vai acontecer no palco à noite. Ao pôr-do-sol, acontecem shows em espaço aberto, democratizando o acesso à programação para todos que escolheram a cidade como refúgio no carnaval. É lá que se apresentam, entre outras atrações, músicos do projeto Novos Talentos, criado pelo Festival para a formação de bandas de jazz e blues em cidades do interior do Estado.

Também durante o dia, moradores, visitantes, músicos profissionais, amadores, crianças ou adultos podem participar também de oficinas de música. Após a meia-noite é tudo festa com as Jam Sessions, onde instrumentistas renomados dividem o palco com jovens músicos, em shows de improvisos de jazz e de blues.

Depois do carnaval

Depois dos quatro dias no Maciço, o Festival desce a Fortaleza na quarta-feira de cinzas para, de quinta a sábado, levar aos palcos parte das atrações que estiveram na serra. Além dos shows à noite, durante o dia, alguns dos importantes instrumentistas convidados passam um pouco de suas experiências e técnicas de instrumento para músicos profissionais e amadores em workshops gratuitos.

Enquanto o Carnaval não chega

Antes mesmo do carnaval a programação do Festival acontece em Fortaleza. Em janeiro, a cidade entra “Na Trilha do Jazz”, projeto que tem o objetivo de dar um gostinho do que vai ser o evento em Guaramiranga. Nas noites de quarta a sábado, grupos cearenses de jazz se apresentam em bares e casas noturnas, interpretando clássicos do gênero de todos os tempos, com espaço para os improvisos e novos arranjos.

Quando chegar fevereiro, o Projeto Novos Talentos acontece em cidades do interior do Estado. Esta é uma ação de responsabilidade social e inclusão do Festival. Oficinas são ministradas para jovens do interior e bandas de jazz e blues são formadas e preparadas para subirem aos palcos em Guaramiranga durante o carnaval.

O Festival Jazz & Blues é uma realização da Via de Comunicação e Cultura e promoção do Sistema Verdes Mares.

SERVIÇO

Festival Jazz & Blues 2009 – de 21 a 24 de fevereiro em Guaramiranga e de 26 a 28 em Fortaleza. A programação acontecerá em espaços diversos a serem divulgados posteriormente. Informações: (85)3262.7230 e viac@viadecomunicacao.com.


PROGRAMAÇÃO DO FESTIVAL JAZZ E BLUES 2009

NA SUBIDA DA SERRA

GUAIÚBA

Dia 20 (sexta)

16h – HOMENAGEM ao mestre Dominguinhos

Apresentação de alunos da escola de música de Guaiúba, sanfoneiros locais e show de Rodolf Forte.

Realização: Secretaria de Cultura de Guaiúba. Local: CEART de Guaiúba

GUARAMIRANGA

21 a 24 de fevereiro

Dia 21 (sábado)

14h30 – ENSAIO ABERTO: Dominguinhos

15h00 – OFICINAS: Flauta (Bob Mesquita) / Gaita e Guitarra (Jefferson Gonçalves e Kleber Dias) / Percussão (Vanildo)

17h00 – SHOWS: Novos Talentos + Pablo Fagundes (DF)

20h00 – SHOWS: Luciano Franco (CE) + Trio + 1 (SP)

22h30 – SHOW: Dominguinhos (PE)

00h às 03h – JAM SESSION: Beale Street (RJ)

Dia 22 (domingo)

10h – BATE-PAPO: Zeca Assumpção

14h30 – ENSAIO ABERTO: César Camargo Mariano

15h00 – OFICINAS: Flauta (Bob Mesquita) / Gaita e Guitarra (Jefferson Gonçalves e Kleber Dias) / Percussão (Vanildo)

17h00 – SHOWS: Novos Talentos + Projeto Casa do Blues: Artur Menezes (CE)

20h00 – SHOWS: Nélio Costa (CE) + Lanny Gordin (SP)

22h30 – SHOW: César Camargo Mariano (SP)

00h às 03h – JAM SESSION: Beale Street (RJ)

Dia 23 (segunda)

10h – BATE-PAPO: Lanny Gordin

14h30 – ENSAIO ABERTO: Ná Ozzetti

15h00 – OFICINAS: Flauta (Bob Mesquita) / Gaita e Guitarra (Jefferson Gonçalves e Kleber Dias) / Percussão (Vanildo)

17h00 – SHOWS: Novos Talentos + Timbral (CE)

20h00 – SHOWS: Ricardo Bezerra (CE) + Arthur Maia (RJ)

22h30 – SHOW: Ná Ozzetti (SP)

00h às 03h – JAM SESSION: Beale Street (RJ)

Dia 24 (terça)

10h – BATE-PAPO: Arthur Maia

14h30 – ENSAIO ABERTO: Toots Thielemans

15h00 – OFICINAS: Gaita e Guitarra (Jefferson Gonçalves e Kleber Dias) / Percussão (Vanildo)

17h00 – SHOWS: Dixie Square Jazz Band (SP) + Projeto Casa do Blues: Blues Label (CE)

20h00 – SHOWS: Lúcio Ricardo (CE) + Paulo Meyer (RJ)

22h30 – SHOW: Toots Thielemans (BELGICA)

00h às 03h – JAM SESSION: Beale Street (RJ)

Na terça-feira: Cortejo com Dixie Square Jazz Band pelas ruas de Guaramiranga, com o jazz tradicional de New Orleans

LOCAIS:

Shows das 20h e 22h30: Teatro Rachel de Queiroz

Ensaios Abertos: Teatro Rachel de Queiroz

Oficinas e Bate-papos: Escola Zélia Matos Brito

Shows das 17h e Jam Sessions: Quadra Municipal

FORTALEZA

26 a 28 de fevereiro

Dia 26 (quinta)

21h – SHOW: Toots Thielemans

Dia 27 (sábado)

21h – SHOW: César Camargo Mariano

Dia 28 (domingo)

21h – FESTA com Dixie Square Jazz Band


LOCAIS:

Shows dos dias 26 e 27: Theatro José de Alencar

Festa do dia 28: Iate Clube


SERVIÇO

10º Festival Jazz & Blues – de 21 a 24 de fevereiro de 2009 em Guaramiranga e de 26 a 28 em Fortaleza. Informações: (85)3262.7230, viac@viadecomunicacao.com e: www.jazzeblues.com.br.



CONFIRA O PERFIL DE TODAS AS ATRAÇÕES DE 2009 NO FESTIVAL JAZZ E BLUES

Paulo Meyer

Ninguém fica parado quando o bluesman paulistano Paulo Meyer entra no palco e entoa os versos negros do blues com sua voz gutural, acompanhado da banda “The Burning Bush”, vigorosa e estradeira, na tradição do bom e velho estilo que despontou nas margens do Mississipi.

Pioneiro do Blues no Brasil, Meyer tocou com Nuno Mindelis em 1990, fundou a hoje lendária banda Expresso 2222 - que marcou época e influenciou toda uma geração de ‘bluesmen’ paulistanos, abrindo o caminho para a formação de um circuito que inclui festivais e eventos especiais pelo Brasil afora.

Em seu show Hooked on The Blues a banda mostra repertório de seus 5 CDs, incluindo composições escritas pelo band-leader com seus refrões eletrizantes, e ainda clássicos de lendas do blues como Jimmy Reed, Sonny Boy Williamson, B.B. King, T-Bone Walker, além de clássicos do rock dos anos 60 e 70 como Bob Dylan, Beatles, Rolling Stones, The Doors e Creedence, entre outros.

Na estrada desde 1994, a banda paulistana Paulo Meyer & The Burning Bush, pioneira em sua proposta de apostar em um repertório de Blues e Rock dos anos 60/70, com cinco CDs independentes, está finalmente produzindo seu primeiro DVD, que vai registrar toda a energia que a banda tem no palco. Algumas musicas do CD mais recente do grupo, intitulado 'Hooked On The Blues', pode ser baixado no site oficial ou no MySpace da banda.

Paulo Meyer & The Burning Bush
Mateus Schanoski: teclados; Paulo Meyer: vocal e gaita; Caio Góes: baixo
Paulo Resende: bateria; Alexandre Spiga: guitarra



PROJETO TIMBRAL

O Projeto Timbral surgiu no I Festival Jazz & Blues, em Guaramiranga CE, onde o idealizador e músico Lú de Souza teve a sua participação através da música instrumental. No término do festival, Lú de Souza percebeu que a música instrumental só atingia um determinado tipo de público, na sua maioria músicos e profissionais da área. Com isso, criou o Projeto Timbral, com o objetivo de mostrar que a música instrumental pode ser apresentada em diversos locais e para diversos tipos de público, do Teatro à Periferia, de uma maneira diferenciada onde todos possam entender a linguagem musical.

Desde então o projeto Timbral vem desenvolvendo seu trabalho e atingindo o seu objetivo através de palestras, oficinas e workshops em igrejas e escolas públicas da capital e do interior, e também em outros estados do Brasil em projetos culturais para todas as classes sociais onde seus músicos e produtores são também músicos educadores.

No inicio de 2003, surge o projeto “Formação de Platéia” com o show “Influências”, onde o Projeto Timbral atinge um sucesso de público, tendo que prorrogar a temporada de apresentação do espetáculo, deixando assim um marco na música instrumental do Ceará e na carreira do Projeto Timbral.

Em 2004 o Projeto Timbral se apresenta no palco principal do Festival de Jazz & Blues de Guaramiranga, onde surge a possibilidade da gravação do show ao vivo. Em 2007 é concluída a gravação do primeiro CD e DVD através do convite feito pela produção do festival.

O projeto Timbral não se limitou à música instrumental, passou também a acompanhar artistas de nível nacional e internacional de variados estilos.

Em 2008 participa de grandes eventos como: o primeiro Festival de Todos os Ritmos de Viçosa do Ceará, onde teve como convidadas as cantoras Patrícia e Priscila Alice, participou do encerramento da FEPAI (Feira do Empreendedor) em Ubajara CE, foi destaque no Festival Cover Baixo em Fortaleza CE e no Festival Baixo Brasil na cidade de Teresina PI e participou da semana da Consciência Negra realizado na Praça do Ferreira no centro da capital cearense com repercussão nacional e público variado.

Atualmente o Projeto Timbral segue atingindo seu objetivo e também está voltado para o lançamento e divulgação do seu primeiro CD e DVD gravados no Festival Jazz & Blues de Guaramiranga.

PROJETO CULTURAL

As oficinas, palestras, e workshops culturais acima citados, são oferecidos pelos próprios componentes do Projeto Timbral, realizados antes ou depois do show, tendo como principais objetivos: difusão músico-cultural e divulgação do projeto para o público.

Os componente do Projeto Timbral são músicos educadores, capacitados para a execução do mesmo, pois possuem experiências educacionais adquiridas no decorrer de suas trajetórias e informações através de cursos acadêmicos.

Integrantes

Lú de Souza (Guitarra)

Miquéias dos Santos (Contrabaixo)

Neo dos Santos (Bateria)

Douglas Salvador (Direção de palco)



Nélio Costa


O baixista cearense Nélio Costa iniciou-se na música com o bandolim aos 13 anos. Aos 18 ingressou no Curso de Licenciatura em Música da Universidade Estadual do Ceará e no mesmo ano passou a integrar, como baixista, a Banda Officina, um grupo de música instrumental que marcou o cenário musical de Fortaleza.

Como músico profissional acompanhou diversos artistas locais como Dilson Pinheiro, Teti, Marcus Brito e Aparecida Silvino. Trabalhou também em casas noturnas acompanhando artistas de renome nacional como Maria Creuza, Nelson Gonçalves, Fagner, Jorge Vercilo, João Donato, Waldonys, Manassés e Amelinha.

Em 1990 mudou-se para Colônia, na Alemanha, onde graduou-se em Pedagogia Musical (baixo elétrico e guitarra, nas áreas de Jazz e música Pop). Na Alemanha tocou com diversos grupos e estilos musicais, como Jazz, Salsa, Reggae, Bossa-Nova e Pop. Trabalhou também na elaboração de jingles para a rede de TV alemã RTL. Nesse período, participou ainda de turnê na Turquia com o cantor jamaicano Frank Lee.

Em 1997 retornou a Fortaleza, no Ceará, onde segue atuando como músico, compositor e arranjador. Em 1999 fez o lançamento do seu primeiro CD solo intitulado “Das Origens”, com shows no Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura, The Wall, Centro Cultural do Banco do Nordeste. No ano seguinte seguiu em turnê de lançamento pelo Nordeste, apoiado pelo Goethe Institut (Instituto de Línguas Alemão), com shows em Recife, Natal, e Teresina.

Em outubro de 2000 foi convidado pela Universidade de Mainz, na Alemanha, para lecionar por um ano um curso sobre música brasileira, retornando a Fortaleza em agosto de 2001. No ano seguinte lançou seu segundo CD solo intitulado “Só Alegria”, tendo feito shows de lançamento no Festival Jazz & Blues de Guaramiranga, onde foi eleito por júri popular como uma das quatro melhores bandas do Festival; No Centro Cultural Dragão do Mar (Fortaleza), no Conservatório Pernambucano de Música, em Recife, e no Teatro do Gasômetro em Belém.



Pablo Fagundes e Trinca Harmônica

Depois de várias apresentações bem-sucedidas em Fortaleza, entre elas com o grupo cultural Pé de Cerrado, com a banda do guitarrista Celso Salim e no II Fórum de Harmônicas, o gaitista brasiliense Pablo Fagundes retorna para participar do Festival Jazz & Blues deste ano, em Guaramiranga. Na bagagem, Pablo traz agora seu novo CD Foles e vem acompanhado de seu próprio grupo, a Trinca Harmônica, que tem Rafael dos Santos na bateria e percussão, Wava el Alfouni no baixo e Marcus Moraes no violão. Os três músicos participaram da gravação de Foles, que será lançado em primeira mão em Fortaleza e, posteriormente, dia 18 de março, no Espaço Brasil Telecom, em Brasília.

Foles é o resultado de mais de 11 anos de pesquisa em relação às possibilidades sonoras da gaita. Antes de chegar a este CD, Pablo gravou o primeiro CD do grupo Pé de Cerrado. Depois, com o violinista e bandolinista norte-americano Ted Falcon, que mantém um grupo de choro e MPB em Los Angeles (EUA), gravou o CD Ted and Pablo. Foles conta com a participação de Dominguinhos na interpretação em dueto da música Feira de Mangaio, de Sivuca e Glória Gadelha. “Considero Dominguinhos um grande mestre e padrinho deste trabalho”, afirma Pablo. O CD teve muitas participações especiais de músicos/amigos que acompanham Pablo ao longo desses anos.

“Cada músico teve a liberdade de colocar sua impressão digital sonora. Com isso, Foles expressa o que cada um tem de melhor musicalmente”, lembra o gaitista.

Trajetória musical

O brasiliense Pablo Fagundes iniciou sua trajetória musical, há 16 anos. Em 1992, descobriu na gaita diatônica as raízes negras do blues. Hoje, trabalha pela consolidação das gaitas cromática e diatônica na música brasileira. Pesquisador do instrumento, criou o curso de gaita cromática na mais importante escola de choro do Brasil na atualidade, a Raphael Rabello, do Clube do Choro em Brasília, da qual é professor titular. Faz parte do grupo cultural Pé de Cerrado, referência em ritmos regionais brasileiros (coco, maracatu, ciranda, baião) que se consolida com a gravação do segundo CD e primeiro DVD.

Em 2004, participou da abertura do show de BB King, em Brasília, com a Brazilian All Stars Blues Band. Em 2006, interpretou choros e composições próprias no V Festival de Harmônicas, no Sesc Pompéia-SP. No mesmo ano participou do II Forum de Harmônicas de Fortaleza. No ano seguinte, foi o único gaitista brasileiro a participar do 44o. SPAH (Society for the Preservation and Advancement of Harmonica) em Milwakee (Wisconsin-EUA), mais antigo e tradicional evento de gaitistas dos EUA, com participação de nomes consagrados como J.J. Milteau, Peter Mad Cat, Stan Harper, Howard Levy.

Ainda em 2007, lançou o CD Ted and Pablo Transcontinental Music Express, em turnê pelos EUA. Teve a oportunidade de participar do Mandolin Symposium na Santa Cruz University (Califórnia-EUA) quando se apresentou ao lado de David Grisman, Mike Marshall e Hamilton de Holanda. Em sua segunda turnê pelos EUA, em 2008, tocou em diversas casas de shows como LACMA e Skirball em Los Angeles e Zinc Bar, Nublue e Cachaça em Nova Iorque, onde deu uma canja com o mestre Toninho Horta.



Ricardo Bezerra

Logo depois de Marcus Francisco e Dedé Evangelista, Ricardo Bezerra foi o parceiro de Fagner em músicas que foram importantíssimas na carreira do grande cantor cearense, já que foi com Cavalo Ferro e Manera Fru Fru Manera que ele ganhou festivais na Universidade de Brasília, quando ainda era estudante de arquitetura. Mas, como diz o próprio Ricardo, Fagner teve sorte de encontrar em seguida aquele que seria seu maior e mais constante parceiro, Fausto Nilo, já que ele (Ricardo) seguiu outros caminhos e passou a se dedicar mais à vida acadêmica, deixando um pouco a música de lado.

Depois de um longo exílio voluntário, Ricardo Bezerra voltou a gravar um CD em 2003, desta vez apenas instrumental. O disco contou com as participações muito especiais de Mingo Araújo, Adelson Viana, Araold Araújo, Luizinho Duarte, Carlinhos Ferreira, Hoto Junior, Heriberto Porto, Cristiano Pinho, Márcio Resende, Jorge Cardoso, Ítalo Almeida, Jerônimo e do Coral infantil Arte em Canto, com a regente Vera Barros. "Notas de viagem" teve a produção executiva de Henilton Menezes e arranjos de Adelson Viana, Cristiano Pinho e Ricardo Bacelar, que na época do lançamento do disco, fez a resenha abaixo, que reproduzo de artigo publicado na imprensa cearense:


NOTAS DE VIAGENS sobre o CD de Ricardo Bezerra


Por Ricardo Bacelar


O disco Notas de Viagens é jóia da lavra de Ricardo Bezerra. O compositor, autor dos sucessos "Cavalo Ferro" e "Manera Fru Fru Manera", em parceria com Raimundo Fagner, teve participação importante no início da carreira desse artista. Bezerra é protagonista da música cearense.

Seu primeiro álbum "Maraponga", obra clássica, teve como coadjuvantes os magos Hermeto Pascoal, Sivuca e Jacques Morelembaum, entre outros. Ao dedicar-se à vida acadêmica, morou em outros países na defesa de teses, absorvendo elementos de diversas culturas sem perder sua essência local. Dotado de forte personalidade e apurado senso estético, exerce a arquitetura da paisagem e do edifício com timbre, ritmo e harmonia. Carrega consigo a alma de músico da qual irradia sua excentricidade.


A música de Ricardo Bezerra é um passeio no parque. As estruturas melódicas bem construídas são traços perceptíveis de sua forma de vida. Como seu aluno, há tempos atrás, tive a oportunidade de perceber a dinâmica da música através de paisagens. Norte para minha forma de tocar piano. Através do som, percebe-se a sofisticação da alma de um ser simples, ímpar e dotado de complexa capacidade criativa. Sua música nos traz um rico espectro de texturas que se combinam em temas delineados com extremo bom gosto.

Seu novo disco é resgate da boa música. A cada faixa, as notas impressas são manual de orientação para viagens ao imaginário do compositor. Obra madura e bem concebida, nos revela os tons e as cores de suas andanças.



Luciano Franco

Desafiando o discurso dos que apregoam uma suposta derrocada criativa da música brasileira nos últimos tempos, instrumentistas, compositores e intérpretes dos quatro cantos do País vêm erguendo sua voz. Artistas que seguem produzindo uma música de diversidade e qualidade espantosas para quem se acostumou ao reduzido leque de opções dos canais de maior visibilidade. Mas, para quem se habituou a olhar ao redor, manter o espírito aberto e os ouvidos atentos ao que acontece nestes muitos Brasis musicais, já não é surpresa o fato de contarmos com músicos de talento, inquietude e criatividade suficientes para que ninguém insista no recorrente lamento quanto ao “estado de coisas da música brasileira”. Renovada pela contribuição de gerações em diálogo, arejada pelas estratégias alternativas de difusão da cena dita “independente”, liberta da necessidade imperiosa dos “dials” radiofônicos e auditórios televisivos, ela se mostra cada vez melhor.

O novo disco do compositor cearense Luciano Franco é mais um argumento a endossar esse fato. “Rio Novo” é o esperado segundo CD de um dos mais completos músicos da efervescente cena instrumental descortinada no Ceará, exemplificando a pluralidade dessa produção incontida em estereótipos “regionalistas”. São 13 novos temas de um instrumentista que trafega com desenvoltura pelas teclas do piano e pelas cordas do contrabaixo, do bom violão de nylon e da guitarra semi-acústica. Mais do que isso: um compositor prolífico, autor de centenas de músicas, em uma produção de impressionante qualidade. Capaz de revelar, a partir de matrizes da melhor tradição musical brasileira e universal, como ainda há espaço de sobra para inspiradas e inquietantes criações.

Ignorando os pré-conceitos freqüentemente impostos à música instrumental, a maturidade da produção de Luciano Franco faz com que o virtuoso multiinstrumentista jamais eclipse a figura do compositor. Sem arroubos de tecnicismo nem solos além da conta, a música de Luciano se mostra em sua essência, valorizando a beleza dos temas, o desenho sinuoso das melodias, as harmonias instigantes e diferenciadas de quem jamais deixou de conjugar as lições dos grandes mestres.

A opção por essa síntese faz de “Rio Novo” - cujo título remete ao bairro de mesmo nome na cidade de Cascavel-CE, onde seu autor viveu na infância e na adolescência - um disco convidativo ao ouvinte, sedutor e cativante desde a primeira audição. Nem por isso deixa de haver espaço para o que de melhor nasceu da confluência entre a tradição jazzística e a herança musical brasileira: a improvisação, compreendida como liberdade de criação, sempre em favor da música.

Se em seu primeiro CD, lançado em 2005, Luciano Franco já impressionava pela consistência e pela multiplicidade de seu trabalho, em “Rio Novo” ele torna a presentear o público com a variedade de ritmos, a elegância de seus arranjos e a riqueza de suas composições. Arregimentando outros craques das cenas musicais cearense, baiana e carioca para ajudá-lo a tecer seus sambas, bossas, valsas, baladas e choros, reitera no disco a genialidade de sua produção, calcada no horizonte do equilíbrio entre o simples e o complexo. Como a música brasileira sempre soube fazer.



Dixie Square Jazz Band

Dixie Square Jazz Band é o quarteirão do jazz, onde se encontram a emoção, a alegria e principalmente a boa música. A participação do público torna-se a essência e a vida desta magnífica banda de jazz. Há três anos se mantém no “cast” do Bourbon Street, pela sua alta qualidade. A banda tem feito também a abertura de shows de grandes nomes como B.B. King e Ray Charles e orquestra.

Marco Vital tem à sua frente o “Wash board” de onde arranca uma marcação rítmica e explosiva. Luchin Montoya, tecladista de larga experiência, tendo passado pelas mais expressivas bandas de jazz de São Paulo, onde coloca seu incrível “swing”. André Busik, trumpetista e vocalista de nível internacional emprestando com sua voz incrível, uma viagem aos melhores temas do “jazz”. Dado, saxofonista de alto nível com brilho sonoro como poucos músicos conseguem. J. A. Weber, contrabaixista com um balanço rítmico que mantém a banda percutindo em altíssima vibração.



LANNY GORDIN
“Duos”
TRIBUTO A UM GÊNIO DA GUITARRA


Gilberto Gil, Caetano Veloso, Gal Costa, Arnaldo Antunes, Zeca Baleiro, Jards Macalé, Chico César, Max de Castro, Vanessa da Mata, Adriana Calcanhotto, Junio Barreto, Fernanda Takai, Edgar Scandurra, Rodrigo Amarante e Péricles Cavalcanti homenageiam Lanny Gordin

Ninguém merecia mais do que ele uma homenagem assim. Afinal, depois de participar com sua guitarra inventiva de alguns dos melhores discos de pop brasileiro e MPB produzidos entre a segunda metade dos anos 60 e a primeira dos anos 70. Hoje, quase três décadas mais tarde, ao ouvir seus novos encontros musicais com 15 artistas de diversas gerações, no álbum “Lanny - Duos” (produção da Barraventoartes/Universal, dirigida por Glauber Amaral), a pergunta é inevitável: como é que a música brasileira ficou tanto tempo sem ele?

A trajetória desse mestre da guitarra é tão única quanto seu estilo. Filho de um pianista russo com uma polonesa, Alexander Gordin nasceu em Xangai, na China, em 1951. Sua família chegou a morar alguns anos em Israel, até que decidiu se radicar no Brasil, em 1958. Autodidata, aos 16 anos Lanny já tocava guitarra e baixo na boate aberta por seu pai no centro de São Paulo, a lendária Stardust, onde circulavam músicos de alta qualidade, como Hermeto Pascoal e Heraldo do Monte.

Em 1968, depois de tocar com algumas bandas de pop e rock, ele finalmente foi descoberto. Apresentado aos líderes do recém-lançado movimento tropicalista, em pouco tempo Lanny já estava participando de gravações de Gilberto Gil, Caetano Veloso e Gal Costa (geralmente com arranjos do irreverente maestro Rogério Duprat), que agitaram o cenário musical da época. Ousados, os improvisos de Lanny também chamaram a atenção de artistas de outras correntes musicais, como Tim Maia, Elis Regina, Jair Rodrigues e Erasmo Carlos, com os quais também veio a tocar.

Com um retrospecto assim, é natural que o talento de Lanny seja apreciado por fãs e músicos de diversas gerações. A primeira faixa de “Lanny - Duos” traz uma saborosa versão de “Lá vem o homem que matou o homem, que matou o homem mal”, de Jorge Benjor, recriada com suíngue pela guitarra-base e os vocais de Max de Castro, além, é claro, dos improvisos de Lanny. A nova geração da MPB também está presente com Vanessa da Mata, que canta com delicadeza sua “Era Você”. E ainda Junio Barreto, que injeta energia na lírica “Onde Eu Nasci Passa Um Rio”, de Caetano Veloso, cuja releitura do clássico tropicalista “Enquanto Seu Lobo Não Vem” ganha uma original introdução jazzística de Lanny.

Da geração tropicalista comparece também a musa maior: Gal Costa, que ressalta junto com Lanny as belezas melódicas da jobianiana “Dindi”. Gilberto Gil relembra em tons de blues sua canção “Abre o Olho”. Com a irreverência de sempre, Jards Macalé (o qual, vale lembrar, nunca se considerou um tropicalista) revisita “Let’s Play That”, sua parceria com o poeta Torquato Neto, membro do estado-maior da Tropicália. Péricles Cavalcanti, produtor musical do álbum, interpreta seu reggae “Farol da Jamaica”, que ganhou um colorido “bluesy” graças à guitarra de Lanny.

Também não poderia faltar a turma do rock, que desempenhou um papel essencial na bagagem musical de Lanny. Rodrigo Amarante (da banda Los Hermanos) contribui com a suave “Evaporar”, de sua autoria. Fernanda Takai (vocalista da Pato Fu) surpreende com uma releitura da emotiva “Mucuripe”, parceria de Fagner e Belchior. Em contraste com as frases agudas de Lanny, Arnaldo Antunes interpreta com seu vozeirão soturno “Sol”, parceria com o guitarrista Edgar Scandurra (da banda Ira!), que também divide com o homenageado os improvisos de “El Blues”.

O elenco de convidados destaca ainda três figurões da MPB revelados nos anos 90. Zeca Baleiro empresta a “Dê um Role” (de Moraes Moreira e Galvão) uma interpretação mais cool do que energética versão de Gal, gravada nos anos 70. Adriana Calcanhotto e Lanny também evitam a dramaticidade da versão original de “Me Dê Motivo” (de Sullivan & Massadas), que Tim Maia transformou em sucesso. Chico César fecha a série de duos com “Lanny, Qual?”, uma canção simpática que já nasceu como homenagem.

É o próprio Lanny que encerra o álbum, dedilhando sozinho, com humor, descontração e refinado senso harmônico, uma versão de “Corcovado”, o clássico de Tom Jobim, que ninguém certamente ouviu igual antes. O que mais se poderia esperar de um gênio da guitarra?

Os artistas que foram acompanhados pelo guitarrista falam de sua genialidade:

Hermeto Pascoal: "Vi o Lanny nascer como músico, tocando as primeiras notas, lá na boate Stardust. Ele aprendeu do dia para a noite, assustadoramente. O Heraldo do Monte deu um impulso grande a ele. O pai do Lanny queria que ele tocasse de um jeito bem comercial, para dançar, mas eu fazia a cabeça do garoto. A gente esperava que o pai dele saísse da boate e, como eu já não enxergava direito, o Lanny me avisava. Aí a gente largava o pau e tocava alguma coisa bem moderna. Quando o pai dele vinha chegando, a gente voltava a tocar música comercial (risos). O Lanny é um grande músico. Lembro de ver ele sair tocando baixo, sem jamais ter estudado esse instrumento. Ele ainda não teve condições de botar para fora nem um terço da música que ele tem dentro dele. Eu torço para que o Lanny fique cada vez melhor para poder fazer isso".

Jards Macalé: "Fiquei profundamente admirado, ao ver aquele menino tocando pela primeira vez, quando o Rogério Duprat o chamou, na época da Tropicália. Depois que Caetano e Gil foram em cana e saíram do país, em 1969, eu, Gal Costa, Paulinho da Viola e Capinan fizemos uma firma chamada Tropicarte e produzimos um espetáculo, no Teatro Oficina. Esse show tinha três figuras importantes: eu, Gal e Lanny. No cotidiano com ele, meu violão mudou. Além de ter um talento enorme, o Lanny tinha um violão muito peculiar, muito rico. Ele é o que mais se aproxima de Jimi Hendrix. Sabia tudo da guitarra da época e é capaz de tocar violão como o Garoto, incrementando as harmonias e as melodias. Lanny é uma das mais profundas e ricas musicalidades do Brasil. Quem quiser aprender a guitarra tem que ouvir Lanny Gordin."

Chico César: "Influenciado pelos guitarristas Wes Montgomery, Joe Pass e Jimi Hendrix, mas também atento à grande música do mundo (de Bach a Luiz Gonzaga), Lanny Gordin é um primeiro-sem-segundo na guitarra brasileira”.



Dominguinhos

Luiz Gonzaga deu o tom e Dominguinhos seguiu a melodia da sanfona. Mais do que aprender, o discípulo inovou a arte do mestre! Dominguinhos deu a sanfona sotaques novos e diferentes. Não abandonou o baião do seu padrinho, mas também não deixou de passear em outras praias da música brasileira. O trabalho de Dominguinhos é mais uma prova de que pouco importa o sotaque ou origens quando trata de fazer música. No Universo dos sons e dos ritmos o que conta mesmo é a sensibilidade, responsável pela emoção, e o talento, capazes de transformar idéias e conceitos em obras de arte.

José Domingos de Moraes, o Dominguinhos, nasceu em Garanhuns, Pernambuco, em 1941 e começou a tocar e compor aos oito anos de idade, passando pela sanfoninha de 08, 48, 80 e 120 baixos.

Conheceu Luiz Gonzaga no Rio de Janeiro em 1954, onde passou a morar com sua família. Do Rei do Baião ganhou uma sanfona de presente. Com ele, gravou em 1956 o seu primeiro disco. Em 1964 gravou o primeiro LP na Cantagalo de Pedro Sertanejo, pioneiro do forró em São Paulo. Passou pelas gravadoras: Polygram, RCA (hoje BMG), Continental, RGE e atualmente Velas, tendo mais de 40 discos entre LPs e CDs. Como músico já atuou com outros grandes nomes da MPB, como Caetano Veloso, Gilberto Gil e Gal Costa.

Como autor tem gravado com quase todos os nomes da MPB, tendo canções como “Eu Só Quero Um Xodó” (Dominguinhos/Anastácia), “Gostoso Demais” (Dominguinhos/Nando Cordel), “Lamento Sertanejo” (Dominguinhos/Gilberto Gil), “De Volta Pro Aconchego” (Dominguinhos/Nando Cordel), “Isso Aqui Ta Bom Demais” (Dominguinhos/Nando Cordel), “Tantas Palavras” (Dominguinhos/Chico Buarque), entre outras grandes composições deste grande artista ímpar da nossa música.

Um músico é a síntese de diferentes elementos como talento, inspiração, força de vontade, perseverança e oportunidade. Uma mistura que resulta em arranjos e harmonias. No caso de Dominguinhos, essa composição surgiu a partir da origem Nordestina, na luta por uma vida digna, do temperamento calmo e da disposição em assimilar novas informações. A isso juntaram-se os temperos brasileiros tradicionais, as pitadas de sonhos modestos que habitam o mundo do povo.

Ao lado da identificação com as imagens, Dominguinhos exerce seu oficio tocando também outros ritmos. Talento e a habilidade lhe garantiram autonomia para trilhar diversas veredas musicais, sem que, no entanto, isso tenha significado, em momento alguém, abandono de suas raízes essencialmente nordestinas.

Esses são os ingredientes mais constantes na trajetória de Dominguinhos. Tendo como pano de fundo um grande talento, eles compõem o quadro da vida de um dos importantes artistas brasileiros da atualidade.



LÚCIO RICARDO

Lúcio Ricardo, um dos melhores interpretes cearenses iniciou sua carreira em 1979, como líder da banda “Perfume Azul”. Esta banda participou do movimento Massafeira, que deu origem a um álbum homônimo, gravado no Rio de Janeiro, pela extinta CBS, hoje, Sonymusic, e que revelava os novos talentos musicais do Ceará.

Residindo no Rio de Janeiro, Lúcio Ricardo participou de vários shows, tendo integrado o movimento musical “Falange Canibal”, que era composta por Lenine, Lula Queiroga, Ivan Santos, Fernando Piancó. Em São Paulo, participou de outros shows, um dos quais ao lado de Belchior, no Teatro de Arena.

De volta a Fortaleza, participou de várias gravações, dentre as quais, um trabalho dedicado ao compositor cearense, Lauro Maia. Sua participação estende-se também ao cds: “Um Pé em Cada Porto” (Cale Alencar) “Brilho” (Estélio Vale) Dezoito Anos de Cais Bar (coletânea); “Jangada de Areia” (de J. Ernesto e Silvio Barreira).

Lúcio Ricardo foi escolhido o melhor intérprete do Festival de Camocim por duas vezes em 2002 e 2003. Participou como convidado do Festival Jazz & Blues de Guaramiranga, onde apresentou um tributo a Ray Charles que lhe rendeu elogios da crítica e um grande sucesso por parte do publico.

Em 2003 gravou na Feira da Música um cd ao vivo, realizando várias apresentações na capital e no interior do Estado.

Atualmente Lúcio Ricardo vem se dedicando à realização do seu primeiro cd em estúdio onde cantara composições próprias e de outros autores cearenses.


Ná Ozzetti

O canto de Ná é bem mais que um timbre de voz inconfundível, que o pleno domínio dos recursos musicais e que a tradução de sentimentos internos. Bem além dessas qualidades – suficientes para consagrar uma grande cantora – o canto de Ná se pauta pela interpretação radical: aquela que decifra os conteúdos virtuais inscritos na composição e revela-os numa forma surpreendente para o público e até para o próprio autor.

O intérprete radical faz da voz um poderoso instrumento de explicitação da sonoridade ainda não ouvida e das mensagens mal compreendidas, tocando delicadamente em pontos essenciais da canção: é uma nota que se desloca, uma ordem que se inverte, um andamento que se altera, uma articulação que se acentua, ou mesmo uma estabilidade que se desestabiliza. Quem já ouviu, com atenção, Sua Estupidez ou No Rancho Fundo com Ná Ozzetti sabe exatamente do que estou falando. Não é apenas a sensibilidade e a inteligência que cantam. É também o corpo. A voz, como extensão do corpo, gesticulando, gesticulando... para expressar o que essas canções jamais disseram, embora guardassem dentro de si.

Esse canto, na fronteira da voz que canta com a voz que fala, é o que há de mais misterioso e atraente na canção popular. Só o intérprete radical chega lá. E só pode ser este o lugar onde se manifesta o grão da voz que Roland Barthes procurou definir em célebre artigo dedicado ao canto erudito.

Na música popular, o grão, esse prolongamento do corpo, aparece com muita clareza, sobretudo nas regiões do mundo que sofreram maior influência da música negra. Entre os norte-americanos há, sem dúvida, um número expressivo de intérpretes radicais. No Brasil – onde os cantores e cantoras são quase sempre admiráveis – apenas alguns podem ser prontamente identificados: Carmen Miranda, Orlando Silva, Jorge Benjor, Caetano Veloso...

A dicção de Ná Ozzetti está justamente nessa faixa onde impera o requinte do gesto vocal como fonte inesgotável de recriações de canções.

Luiz Tatit


Na Ozzetti e Quarteto

Dante Ozzetti: violão

Mário Manga: guitarra e violoncelo

Sergio Reze: bateria e percussão

Zé Alexandre Carvalho: contrabaixo

A cantora Ná Ozzetti trabalha há três anos com um quarteto formado pelos músicos Dante Ozzetti, Mário Manga, Sérgio Reze e Zé Alexandre Carvalho, com os quais divide os arranjos e a concepção musical.

Com a formação de violão, guitarra, violoncelo, contrabaixo acústico e bateria/percussão, a cantora prepara um repertório baseado em canções inéditas, de sua autoria em parcerias com Luiz Tatis, Alice Ruiz, Dante Ozzetti, entre outros, para ser gravado em CD.

O trabalho que se desenvolve em grupo, apresenta características singulares, a começar pelo repertório pautado em crônicas contemporâneas e pelas interpretações de Ná.




César Camargo Mariano

Antônio César Camargo Mariano nasceu no dia l9 de dezembro de 1944, na cidade de São Paulo. Filho de Wlademiro e Maria Elizabeth, César, independente de toda sua genialidade e talento, é um dos expoentes da nossa música instrumental. Pode-se creditar parte deste grande sucesso ao grande senso profissional e de organização que ele sempre teve na sua carreira.


Seu pai, professor de música e pianista-concertista, lhe deu o primeiro piano quando César completou 13 anos, transmitindo-lhe também o gosto pelo improviso e pelo swing. Seus primeiros trabalhos como profissional aconteceram dois anos depois, na noite paulista. Nos anos seguintes formou o "Sambalanço", O Som Três e Octeto César Camargo Mariano.


Com l7 anos participa do disco de Claudete Soares, o primeiro de sua carreira. Depois deste decidiu o brilho de elepés com uma lista imensa de intérpretes da MPB, como Elis Regina, com quem veio a se casar pessoal e musicalmente, Wilson Simonal (lançando "Pilantragem"), Eliseth Cardoso, Alaíde Costa. Nana Caymmi, Erasmo Carlos, Maria Bethânia, João Bosco, Gal Costa, Rita Lee, Gilberto Gil e muitos outros.


De todos os discos editados, incluindo o último "Ponte das Estrelas" (Prisma II), Prisma I, "Todas as Teclas" com Wagner Tiso. "César Camargo Mariano e Cia", "A Todas as Amizades", entre vários outros. "Samambaia" ainda figura como um dos mais expressivos. Este LP, em duo com Hélio Delmiro, chegou a ser considerado pela imprensa internacional como um dos 10 melhores discos de música instrumental já editados.


Compositor, pianista, arranjador e excepcional autor de jingle, César é também um dos músicos mais conscientes do papel que representa dentro da cultura musical do pais. Sua importância dentro da musica instrumental brasileira transcende às partituras e teclas de seu piano. Sua obra e trabalho no aprimoramento de técnicas, sua coragem em inovar e buscar novos caminhos e alternativas para que a música instrumental se popularize cada vez mais sem perder qualidade e criatividade, fazem dele um líder e uma presença imprescindível dentro de tudo que se faça ou que venha ser feito em termos de música.


Cidadão do mundo, aproximando correntes das mais variadas, sem preconceitos musicais, César é sem contestação, um dos grandes instrumentistas que o Brasil já teve. É dele este pensamento: "A popularização da arte é o desejo de todo artista. Popularizar um trabalho não significa baixar seu nível, nem sua qualidade; significa trabalhar mais, com mais cuidado, dedicação, profissionalismo e sinceridade, para não trair seus seguidores, nem iludir o rebanho novo que se forma".



Artur Menezes


Apesar da pouca idade, Artur Menezes já é guitarrista há 12 anos. O interesse pela música começou por influência do irmão mais velho, que tocava baixo e bateria. Um dos primeiros sons que o despertou para a vida de músico profissional foi o rock’n’roll, também diretamente influenciado pelo irmão. Mas logo em seguida encontrou o Blues e desde então não largou mais. Suas principais influências vão de Jimi Hendrix ao rei do baião Luiz Gonzaga, passando por Albert Collins, Albert King, B.B. King, Stevie Ray Vaughan, Buddy Guy e Johnny Winter. Atualmente, aos 23 anos, já é um dos artistas mais ativos na cena musical cearense, realizando uma média de 20 apresentações por mês, com bandas das quais é integrante, como Artur Menezes & Os Caras, Blues Label, De Blues em Quando, Zeppelin Blues, Roblackto e ExperiHendrix Trio.

Com seu projeto solo, Artur Menezes & Os Caras, participou em 2007 do Festival e Jazz & Blues em Guaramiranga (tendo se apresentado em mais quatro edições com outras bandas) e do Ceará Music, do qual também tocou com outros projetos em mais dois anos. Em 2008, as Jam sessions do Festival Jazz & Blues ficaram por conta de Artur durante os quatro dias de carnaval. O jovem músico também se apresentou em outros importantes eventos musicais do Ceará e de outros estados do Brasil, como: três edições do Oi Blues By Night, três edições do Fórum Harmônicas Brasil, duas edições do Festival BNB Rock & Cordel, Mostra BNB do Blues, BNB Instrumental, Festival Canoa Blues, Maranhão Blues Festival e Dragão Jazz. Diversos centros culturais de Fortaleza já receberam o talento de Artur Menezes, tais como o Centro Cultural Banco do Nordeste, o Centro Cultural Dragão do Mar de Arte e Cultura e o Centro Cultural Oboé. Mas não é apenas o público freqüentador de centros culturais que têm acesso à música de qualidade feita por Artur, já que ele também se apresenta nos mais influentes bares e restaurantes da cidade, além de apresentações em cidades do interior e do litoral cearense.

Apesar de todo o talento que possui, Artur está sempre buscando o aperfeiçoamento; cursa a faculdade de Música na Universidade Estadual do Ceará (UECE) e já passou duas temporadas morando em Chicago, nos Estados Unidos. Este tempo fora lhe rendeu bons contatos com músicos de renome internacional, com os quais tocou, por exemplo: John Primer, Charlie Love and The Silky Smooth Band, Linsey Alexander, Phill Guy, Brother John, Jimmi Burns, Big Ray, dentre outros. Ele fez apresentações em diversos bares de blues, como B.L.U.E.S., Kingston Mines, Buddy Guy's Legends, Smoky Daddy, Rosa's, Vine Tastings e Katherina’s. Mas não foi só tocando que Artur Menezes teve a oportunidade de aprender cada vez mais; isso também aconteceu através de outro contato: os shows a que assistiu, de grandes nomes do blues internacional, como Eric Clapton, Johnny Winter, Koko Taylor, Jeff Beck, Robert Cray, Magic Slim, Buddy Guy, Eddie Clearwater, Carlos Johnson e outros mais. Durante as temporadas em Chicago, Artur foi integrante da banda americana The Shakes, que prima pela tradicionalidade do blues elétrico, e gravou com ela dois discos.

No Brasil, Artur Menezes teve a honra de acompanhar os músicos Igor Prado, Ivan Márcio, Johnny Rover, Jefferson Gonçalves, Andy Boy e Alexandre Araújo. Entre canjas e abertura de shows, dividiu palcos com artistas do porte de Nuno Mindelis, Sérgio Duarte, Blues Etílicos, Magic Slim, Big Time Sarah, Scott Henderson, Rick Estrin, Blue Jeans, Robson Fernandes, Peter Mad Cat, Blues ETC, Baseado em Blues, Big Gilson, Celso Salim, El Mocambo, JJ Jackson, André Christovam e Lancaster.

Recentemente, Artur Menezes lançou disco com composições de sua autoria e também tem se dedicado ao projeto ”Casa do Blues”, do qual é um dos idealizadores e produtores. Este projeto prevê a realização de shows de blues com duas edições mensais, com o objetivo de difundir e ampliar cada vez mais a cena blueseira no estado do Ceará. O guitarrista também recebeu convites e participou da gravação de um CD no Rio de Janeiro. Além das apresentações com bandas locais e nacionais e projetos paralelos, Artur passa seus conhecimentos sobre música para outros jovens aprendizes, ministrando aulas particulares de guitarra e workshops e oficinas sobre a Guitarra Blues.



BLUES LABEL

Em setembro de 2001, o guitarrista, baixista e vocalista Roberto Lessa convidou alguns amigos para realizar uma antigo sonho: tocar o Blues. Música popular e centenária nascida dos lamentos, festejos e labores dos afro-descendentes dos Estados Unidos, expressa hoje em vários países sem restrição de classe ou raças. Nascia então a Blues Label que hoje conta com Artur Menezes (guitarra/baixo/vocal), Wladimir Catunda (bateria) e Leonardo Vasconcelos(teclado) além de seu fundador Roberto Lessa.

Ao longo de sua trajetória, seus integrantes perceberam que o Blues é uma riquíssima fonte de ritmos e nuances musicais. O trabalho e pesquisa apurados deram ao quarteto livre trânsito por entre várias vertentes dessa música, além dos estilos musicais que provieram do Blues: Blues de raiz, Country-Blues, R'N'B, Jump, Blues Rock, Funk e Soul. É o que mostra seu extenso e variado repertório que vai de Charley Paton a Stevie Ray Vaughan, passando por Booker-T & The MG's, Muddy Waters e Robert Johnson, pagando ainda merecidos tributos a outros mestres.

Mas ainda há espaço para desenvolvimento de um trabalho autoral onde o quarteto faz Blues aliando inovação e tradição, abrindo-se para novas linguagens musicais, sem desprezar as raízes e ramificações do centenário estilo nem as influências de cada integrante. Esse trabalho será lançado no cd de estréia da Blues Label, já gravado em fase de negociação de patrocínio para prensagem e lançamento.
PALCOS


Os principais palcos em que a Blues Label atuou foram as edições de 2004, 2005 e 2007 do Festival de Jazz e Blues de Guaramiranga, Dragão Jazz, Ceará Music em 2003 e 2005; Centro Dragão do Mar de Arte e Cultura por ocasião do Domingo Acústico, Domingo Instrumental(com o projeto Tocando História do Blues) e da 3ª Edição do Ceará Blues Sessions(acompanhando o gaitista Jefferson Gonçalves); Feira da Música, 2ª Edição do Festival Vida e Arte; Centro Cultural Banco do Nordeste por três oportunidades, em 2003 e 2005 pelo programa Cultura Musical e em 2004 pelo Programa Quinta Instrumental; Lançamento do projeto Ceará In Blues no Hotel Vila Galé; Ritz Café; Buoni Amici´s Sport Bar; Barraca Biruta; Mucuripe Clube; Cine Benfica com os projetos Blues: Imagem e Som e Blues Label Black Night; The Wall Bar na 2ª Edição do Ceará Blues Sessions, abertura do show da carioca Blues ETC; temporada de show com o músico mineiro Alexandre Araújo; I Fórum de Harmônicas do Ceará em que acompanhou os gaitistas Jefferson Gonçalves(RJ) e Andy Boy(RS); Projetos Casa do Blues e House of Blues, e I Mostra de Música de Fortaleza – Petrúcio Maia.

INTEGRANTES:

Artur Menezes (guitarra, baixo e voz) – Jovem revelação da guitarra cearense, Artur Menezes participa da Blues Label desde os 16 anos. Além da banda, ele participa do projeto Zeppelin Blues e das bandas Artur Menezes e Os Caras e De Blues Em Quando.

Wladimir Caunda (bateria) – Experiente músico, está no rol dos melhores bateritas do estado. Acompanhou músicos como Karine Alexandrino, participou das bandas Super Soul, Matutaia e O Quarto das Cinzas, integra ainda a Som Fusão e o Trio Imaginário.

Leonardo Vasconcelos (teclado) – O tecladista participa dos projetos Bateria Brasileira e Zeppelin Blues além das bandas O Artefato, Trio Imaginário e Blues Band.

Roberto Lessa (guitarra, baixo e voz) – Antes de formar a Blues Label, Roberto Lessa participara da Jefferson Brown Blues Band, Overdrived e Corpo Elétrico. Atua também no Trio Imaginário e é produtor e apresentador do programa Encontro com O Blues veiculado pela Rádio Universitária FM de Fortaleza.




ARTHUR MAIA

Considerado pela crítica especializada um dos melhores Baixistas do mundo, Arthur Maia é também cantor,compositor e produtor musical.

Nascido no Rio de Janeiro, Arthur Maia começou sua vida musical como baterista em bailes do subúrbio carioca. Aos 17 anos, começa a se dedicar ao contrabaixo, orientado por seu tio, o contrabaixista Luizão Maia.

Inicia sua trajetória profissional acompanhando músicos como Ivan Lins, Luiz Melodia e Márcio Montarroyos (1976/79).

Fundou e integrou a banda Pulsar e o grupo Cama de Gato,duas vertentes da musica instrumental, de grande influência no cenário brasileiro.

Participou da banda Black Rio e, também,do grupo de música pop Egotrip que,na década de 80,teve suas músicas veiculadas nas principais FMs brasileiras.

Arthur criou e desenvolveu um estilo próprio de tocar seu instrumento,além do fretless,que executa como poucos e ,com isso tornou-se muito popular e requisitado para trabalhos e shows com grandes nomes da musica internacional,como Jorge benjor, Gal costa,lulu santos,Caetano Veloso,Roberto Carlos,Martinho da vila,Djavan,Milton Nascimento,Marisa Monte,Leila Pinheiro,César Camargo Mariano, Ernie Watts, Sheila E., Pat Metheny, Carlos Santana, George Benson e Plácido Domingo.

Viajou pelo mundo,participando dos principais festivais internacionais,como os consagrados : Free Jazz, Heineken Concerts, Brazil - New York Jazz Festival (no Town Hall), Festival de Jazz de Paris, Montreaux, Montreal, Haia (Holanda), etc; e ter sido vitorioso em quatro prêmios Grammy, faz do currículo de Arthur Maia um dos mais completos do mundo.

``MAIA``, Seu primeiro disco solo foi gravado em 1991, sendo lançado no Brasil e na Europa, com significativa aceitação de mercado. Um ano depois,foi consagrado como músico instrumentista,recebendo o prêmio Sharp de revelação da musica instrumental,onde foi eleito por unanimidade.

Em 1996, Arthur lançou o seu segundo cd, ``SONORA`` ,em um show que lotou o canecão,no Rio de Janeiro,e foi consagrado pela crítica.Esse show foi apresentado em seis paises europeus,no Japão e na casa de espetáculos Town Hall, de nova Iorque,no festival Brazil/New York,nos Estados Unidos.

O músico traz consigo uma vasta bagagem de sucessos e se preocupa cada vez mais em fomentar sua carreira solo. Em 2002 lançou o álbum, PLANETA MÚSICA, pelo selo que ele mesmo fundou, o Cabeçadura Records.

Atualmente, Maia trabalha no projeto de seu novo CD, o PLANETA MÚSICA II. Uma das principais composições deste novo álbum é a música "To Nico", que Arthur compôs em homenagem ao grande baixista Nico Assumpção, que foi, sem dúvida, uma grande fonte de inspiração para ele. O guitarrista Scott Henderson faz uma participação especial nesta gravação.

Além disso, Arthur colocará em prática suas novas idéias neste projeto, cantando e tocando violão em suas próprias composições, além do baixo, é claro.

PLANETA MUSICA ``o show``

Conhecido nos cincos continentes por acompanhar grandes nomes da música internacional e, também, por participar dos principais festivais de jazz e musica instrumental, o baixista, compositor e produtor musical Arthur Maia está cada vez mais engajado em solidificar sua carreira solo.

Em seu novo show, PLANETA MÚSICA, que é o título de seu mais recente CD, Arthur também canta e envolve a platéia com sua performance primorosa, seu carisma e sua energia que contagia a todos.

Acompanhado por um quarteto de bateria, teclados, guitarra e saxofone, o músico solidifica a sua concepção, fazendo uma leitura radicalmente swingada da música instrumental brasileira e interagindo com a platéia o tempo todo. Suas músicas sugerem dinâmica e espírito coletivo, tendo o público uma sensação de concerto e show ao mesmo tempo.

No repertório, Arthur traz uma coletânea de vários momentos de sua carreira, de seus trabalhos com Djavan, Lulu Santos, com a banda de música instrumental Cama de Gato e de seus quatro discos solo, apresentando composições próprias como Jú, Tunico e Trilock; parceiras como Alivio (Arthur maia e Djavan), Condição (Arthur Maia e Lulu Santos), Muchacha (Arthur e Júlio Martins) e Planeta Música (Arthur, seu Jorge e Kiko Continetino); além das dançantes De Ombro (Jamil Joanes) e Groove Land (Paulo Braga); e da homenagem a ele, composta por William Magalhães, Arthur e o gigante.

Vale a pena assistir a este gigante da música brasileira que, além de ser o baixista que acompanha Gilberto Gil há mais de uma década e de tocar com nada menos que Djavan, César Camargo Mariano, Milton Nascimento, Paquito D´rivera, Carlos Santana, George Benson e Ernie Watts, continua influenciando todas as gerações de músicos do Brasil e do mundo.


A BANDA

>> BOB MESQUITA – Sax e flauta

>> HUMBERTO LUIZ – Teclados

>> DI STÉFFANO – Bateria

>> CAINÃ CAVALCANTE – Guitarra

>> HOTO JR. – Percussão

>> ARTHUR MAIA – Contrabaixo e fretless



BEALE STREET


Nascido no berço da Bossa Nova, o Beale Street tem início em 1999, em Ipanema (RJ). Os amigos desde os anos 80 e sócios num estúdio de ensaios no famoso bairro da zona sul carioca, o guitarrista e vocal Ivan Mariz (ex-Sex Beatles) e o baterista Alexandre Baça, decidem montar um trabalho calcado nas raízes do blues original das comunidades negras do interior dos Estados Unidos, aliando a urbanidade londrina ao feeling brasileiro.

Idéia na cabeça, faltava um baixista competente, à altura do conceito da proposta, que era a formação em trio. Surge Cesar Lago (neto do notório compositor e ator Mário Lago), descoberto nas “audições” que Ivan e Baca faziam, ouvindo ensaios em seu estúdio por trás da porta, em busca de um bom músico. Convite feito, e prontamente aceito, estava completa a química poderosa do Beale Street.

O nome Beale Street é uma homenagem aos grandes nomes do blues e um brinde ao sucesso. Reverencia uma Rua em Memphis, Tenessee (EUA), onde grandes nomes do gênero em início de carreira, como B.B. King, tocavam com seus cases abertos, em busca de trocados. Hoje, B.B. King tem uma casa noturna no mesmo local, com filial até em Nova Iorque.

O batismo deu certo. Ainda em 1999 a banda é selecionada para participar da primeira edição do festival Miller Time & Blues. A ótima aceitação lhes rendeu mais convites para voltar a tocar nas edições seguintes do evento.

Em 2002, sai pela Top Cat Records o disco de estréia, “Noubári Isóf Áiron”, com participações de Philippe Baden Powell e Big Gílson, só pra citar alguns nomes de peso. Lançado com sucesso de crítica e público no Bourbon Street (SP), o álbum trazia a poesia de Cartola em blues, o rock brasileiro de Alvin L. (já gravado por Marina Lima, Leila Pinheiro, entre outros) o suíngue de Gabriel Moura (ex-Farofa Carioca), além de releituras de clássicos do blues.

Seguem-se apresentações contagiantes Brasil afora para divulgar o trabalho, como no Wednesday Blues, em Salvador.

Em 2003, é lançado o vídeo-clipe de “Escorpiões”, música de Alvin L., veiculado na MTV e no Multishow. Neste mesmo ano o trio foi convidado a participar do Rio das Ostras Jazz & Blues Festival, convite que se repetiu em 2004, devido ao sucesso da sua apresentação. Ainda em 2003, a Beale Street sobe a Serra Gaúcha, que se curva à genialidade dos cariocas.

Outros shows memoráveis constam na sua carreira: Ibitiblues (em Ibitipoca-MG), Itaipava, Teresópolis e Friburgo também recebem o grupo em seus respectivos festivais de Inverno e Verão nos anos seguintes.

No segundo semestre de 2006, sai o novo álbum: “Vibratto”, desta vez pela Blues Time Records, de Big Joe Manfra. Jefferson Gonçalves, Peter “Mad Cat” Ruth, Pedro Lima (ex-Garganta Profunda) e o próprio Big Joe Manfra são algumas das participações especiais que dão vida a um repertório mais autoral, com direito a canção inédita do amigo de sempre, Alvin L., e a entrada do tecladista Ricardo Magôo para a banda.

Com esse disco, a Beale Street dá continuidade à sua estrada de sucesso, convidando o público a dividir a emoção que é presenciar o show de um dos grandes nomes do blues brasileiro em atividade.

Por motivos particulares, em 2008 o baterista Alexandre “Baca” deixa a música, muda-se definitavemente para o interior com sua família e o Beale Street ficou sem baterista fixo. O que poderia ser um problema acabou sendo uma solução, em virtude da facilidade de deslocamento e hospedagem. E também, é um grande privilégio tocar com bateristas locais criando uma empatia do público com o Beale Street.

Por conta disso, o Beale Street em 2008 participou de vários festivais e mostras de Blues pelo Brasil, dando destaque a: Mostra de Blues do BNB (Fortaleza-CE), Festival OI Blues by Night (Recife, Natal e Fortaleza), CESMA in Blues (Santa Maria-RS, com gravação de DVD ao vivo) e o Moinho da Estação Blues Festival (Caxias do Sul- RS).



Carnaval no interior

Confira as opções de carnaval nas principais cidades do interior do Ceará



Carnaval em Beberibe e Morro Branco


O Carnaval de Beberibe como todos os anos, atrai diversos turistas dos mais variados estados e localidades. Tanto a cidade como as praias vizinhas acabam lotando e fazendo do carnaval de Morro Branco um dos mais procurados da região litorânea do Ceará.

Durante os quatro dias, o públicos pode conferir, pela manhã, as bandas que se apresentam na praia de Morro Branco. Será montada uma estrutura para abrigar os foliões na "Marina", local já conhecido dos carnavalescos. Vale lembrar que este ano será proibida a circulação de carros na areia da praia.

Já no período da noite tudo se concentra na "Arena da Alegria", uma estrutura montada na Praça Central da cidade, que contará com isolamento de algumas ruas, para evitar carros som e trânsito no ambiente da festa. Também será proibido a entrada na arena com garrafas de vidro de bebidas. Terá pontos de troca por garrafas de plástico.

As principais atrações durante os quatro dias de festa, são:

* Furacão do Forró

* Solteirões Do Forró

* Felipão

* Forró Balancear

* Banda Patrulha (Salvador)

* Márcia Freire (Salvador)

* Xiquerê (Salvador)

* Forró do Bom e Kátia Cilena



Tauá Folia faz a festa na região dos Inhamuns


A folia na região dos Inhamuns vai ter a batida do funk neste ano. Uma das atrações já confirmada para o Carnaval de Tauá, é a funkeira Andressa Soares, a Mulher Melancia, que se apresenta no primeiro dia de carnaval.

Além dela, seis blocos oficiais fazem a alegria dos foliões de plantão, durante os quatro dias. Dentre as atrações, estão: os garotos da banda Capim Cubano, a batida do Solteirões do Forró e a voz inconfundível de Samyra e sua banda Forró dos Plays.

A prefeitura do município estima que um público de 15 a 20 mil pessoas passarão pelos corredores da cidade durante o feriadão.

Confira a programação:

* Sexta-feira (20):
Mulher Melancia;
Tribaleiros dos Inhamuns;
Tenda eletrônica.

* Sábado (21):
Forró dos Plays Elétrico;
Tribaleiros dos Inhamuns;
Moleque Safado Elétrico.

* Domingo (22):
Banda Capim Cubano;
Tribaleiros dos Inhamuns;
Moleque Safado Elétrico.

* Segunda-feira (23):
Solteirões do Forró;
Tribaleiros dos Inhamuns;
Moleque Safado Elétrico.

* Terça-feira (24):
Nildinha e Amor Cearense;
Tribaleiros dos Inhamuns;
Moleque Safado Elétrico.

* Quarta-feira (25):
Resultado do melhor bloco, rei momo e rainha do Tauá Folia.



Ibiafolia 2009

Quem pensa que Carnaval é sinônimo de praia está enganado! A prova disto é que muitos dos municípios serranos estão oferecendo aos foliões uma programação carnavalesca tentadora, em 2009...

O município de Ibiapaba, por exemplo, já está com a folia marcada para os quatro dias... Serão nove atrações que prometem fazer a alegria do público. O mela-mela vai ser no Calçadão da Liberdade.

Confira as atrações:

* Chicabacana da Bahia;

* Banda Acaiaca;

* Edcamaleão;

* Michel e Banda Xiquerê;

* Camila Vitorino da Bahia;

* Forró Balancear;

* Forró Zanzibar;

* Vício Federal Elétrico;

* Forró Pode Chamegar Elétrico.





Programação Carnaval da Alegria Paracuru 2009

O Carnaval 2009 do Ceará terá atrações e folia nos quatro cantos de todo o estado. É neste clima de animação que os foliões que decidirem passar o feriado em Paracuru vão curtir de marchinhas aos ritmos elétricos do axé.

Confira a programação:

Sábado (21):
16:00 h - início do Carnaval: Concentração dos blocos no largo da rodoviária;

17:00 h - Banda de música do município tocando marchinhas, percorrendo os principais bairros de Paracuru até a Avenida Iluminada;

20:00 h - 02 Trios elétricos na Avenida Iluminada, com participação das banda: Biruta Axé de Salvador e Banda Zanzar com Hilário Neto.

Domingo (22):
De 17 as 20 h - Desfile de Blocos;

20:00 h - Bandas: Biruta da Bahia e Swing Louco.

Segunda (23):
De 17 as 20 h - Desfile de Blocos;

20:00 h - Gueto Axé da Bahia e Versátil.

Terça (24):
Bandas: Mistura e Manda e Zanzibar.





Carnaval no Crato

A folia chega ao Cariri para animar adultos e crianças nos quatrro dias de carnaval... Com uma programação variada, o público poderá curtir diferentes estilos musicais que vão desde as marchinhas até o carnaval elétrico.

Confira a programação:

* DIA 20/02 (Sexta-Feira):
15h - DESFILES DAS VIRGENS
CONVENTRAÇÃO: Eventus Casa de Show
Grande Encontro das Virgens
LOCAL: Centro Cultural do Araripe
BANDA EMBALO VIP

* DIA 21/02 (Sábado):
20h – Carnaval Crato Amado, do Povo, da Alegria e da Folia.
LOCAL: Centro Cultural do Araripe
BANDA EMBALO VIP

* DIA 22/02 (Domingo)
17h – Curumim Folia (Carnaval Infantil)
TIO BIBI & CIA.
20h – Carnaval Crato Amado, do Povo, da Alegria e da Folia.
BANDA EMBALO VIP

* DIA 23/02 (Segunda-Feira):
20h - 20h – Carnaval Crato Amado, do Povo, da Alegria e da Folia.
BANDA EMBALO VIP

* DIA 24/02 (Terça-Feira)
17h – Encontro dos Blocos (Marchinhas e Frevos)
SILVIO E MARCOS ELÉTRICO
20h – Carnaval Crato Amado, do Povo, da Alegria e da Folia.
BANDA EMBALO VIP



Carnaval em Sobral

A folia na cidade de Sobral já esta confirmada para 2009. Os foliões terão atrações carnavalescas na cidade e nos distritos.

Na Sede, a festa acontece diariamente a partir das 22h, na Passarela do Samba Marinho Pereira. Nos destritos, os foliões podem se dividirem para acompanhar o batuque das bandas.

A programação ainda conta com o desfile das oito escolas de samba que fazem o Carnaval sobralense acontecer nas noites de segunda e terça-feira, sempre às 19h, na Passarela do Samba Marinho Pereira, que este ano estará montada na Av. Dep. João Frederico, ao lado do Centro de Convenções, no bairro do Junco.

A apuração dos resultados do desfile das Escolas de Samba será na quarta-feira, dia 25, às 16h, na Casa da Cultura.

Confira a programação do Carnaval sobralense:

Passarela do Samba Marinho Pereira:

* Sábado (21):
Banda Patrulha/Cueca Branca (Salvador);

* Domingo (22):
Banda Acaiaca (Fortaleza)/Cueca Branca (Salvador);

* Segunda (23):
Kátia Guima - revelação do carnaval da Bahia/Bit Beleza - ex Psirico (Salvador);

* Terça (24):
Márcia Freire - ex Cheiro de Amor/Cueca Branca (Salvador);

Nos distritos, a programação é a seguinte:

* Sábado (21):
Taperuaba - Banana Joe (Salvador)

* Domingo (22):
Jordão – Didendê (Salvador) e Jaibaras – Crisanto Show Banda (Sobral);

* Segunda (23):
Aracatiaçu – Didendê (Salvador);

* Terça (24):
Taperuaba – Fumê Samba (Fortaleza).




Carnaval de Aracati

Já virou tradição o Carnaval de Aracati. Lindas praias, povo acolhedor e muita gente bonita... esses são apenas alguns dos atrativos do litoral leste.

'Aracati 2009 - o carnaval é aqui' traz do dia 20 a 24 de fevereiro uma programação diversificada para o público cearense.

O público vai pular o dia todo! De sábado a terça, a folia começa na praia a partir das 11h. Após um dia de muito sol e animação, o agito passa a ser na Av. Coronel Pompeu com trios elétricos e Bandas a partir das 21 horas... Ufa!!!

Ainda tem mais... De domingo a terça, aqueles que gostam de uma folia mais tradicional poderão curtir o Carnaval Cultural, que traz competições e desfiles dos Blocos Carnavalescos de Aracati.

Já na quarta-feira, aqueles que ainda tiverem fôlego poderão desfilar nos Blocos dos Louros, que sai ao meio-dia da Praça da Coluna, percorrendo as ruas do Aracati.

PROGRAMAÇÃO - CARNAVAL DE TRIOS

* Sexta (20) - Av. Principal - Noite
Oz Bambaz, Arpoador, Banda Patrulha, Louca Mania e Tropa de Axé;

* Sábado (21) - Av. Principal - Noite
Beto Jamaica, Forró Moral, Louca Mania, Amor Amil e Os Espaciais;

* Domingo (22) - Av. Principal - Noite
Pimenta Nativa, Ala Ursa, Tropa de Choque, Amor Amil e Chico Janes;

* Segunda-feira (23) - Av. Principal - Noite
Marcia Freire, Moral Mix, Acima do Sol, Amor Amil e Malukos do Forró;

* Terça-feira (24) - Av. Principal - Noite
Chicabana, Saia Rodada, Waldonys, Bakulejo e Chico de Janes.

PROGRAMAÇÃO DO CARNAVAL DE PRAIA

* Sábado (21) - Majorlândia - Manhã
Timbal Elétrico e Louca Mania;

* Domingo (22) - Majorlândia - Manhã
Tropa de Choque e Tropa de Axé;

* Segunda-feira (23) - Majorlândia - Manhã
Amor Amil e Os Espaciais;

* Terça-feira (24) - Majorlândia - Manhã
Kiauê e Malukos do Forró.




São Benedito traz o Benefolia 2009


O Benefolia 2009 – o maior carnaval noturno do Ceará – chega a sua 13ª edição. A folia sobe a serra para esquentar os foliões de plantão...

Confira a Programação:

* Sexta-feira (20):
Paixão Fatal (16:00), Dj. Luciano Junior, Pileque e Vânio Bahia;

* Sábado (21):
Dj Luciano Junior, Pileque, Xexéu e Acaiaca;

* Domingo (22):
Paixão Fatal (17:00) Dj Luciano Junior, Pileque, Chicabana e Long Dong;

* Segunda (23):
Dj Luciano Junior, Pileque, Felipão e Camila Vitorino;

* Terça-feira (24):
Dj Luciano Junior, Pileque, Solteirões Elétrico e Kionda.

Como se pode notar o folião terá 5 dias de muita festa e animação e ainda contará com a segurança especializada de 140 homens todos os dias de festa.

E para você que é de outro município ainda dá tempo de reservar casas, apartamentos e outros imóveis. É só ligar para: (88) 3626.1347 ou via E-mail: comunicacao@saobenedito.ce.gov.br



Horizonte garante festa dos foliões com atrações musicais em todo o município

O município de Horizonte prepara uma grande festa para garantir a animação dos foliões no carnaval de 2009. A festa terá uma programação diversificada para a população, com muito axé, pagode, forró e marchinhas carnavalescas que irão animar diversos pontos da cidade.



A abertura da festa acontece na sexta-feira (20), com o Baile da Saudade ao som das tradicionais marchinhas carnavalescas. Os grupos da melhor idade, assistidos pelos programas sociais da Prefeitura, são os convidados especiais da noite. O evento acontecerá na Casa da Família (Cras), localizado na rua Inácio Horácio de Sousa, nº 192, bairro do Zumbi, a partir das 18 horas.



A noite, o principal ponto de encontro é a Praça de Eventos do Mercado Público, sempre a partir das 21 horas. Entre as bandas que irão animar os foliões estão Lagosta Eletrizada, Companhia Eletrizada, Axé Love, Demais Metalizado, Deusa Elétrica, Swing Louco, Balança Brasil e Jeito Safado, entre outras.



Novidades

Pela primeira vez, Horizonte terá um “mela-mela”. A folia, comandada por um trio elétrico, irá ocorrer de sábado (21) a terça-feira (24), entre 16 e 19 horas, na Avenida do Catu. A concentração será no Pólo de lazer do Conjunto Novo Mangueiral.



O trio elétrico também fará a animação nos distritos. Em Queimadas, acontecerá o Carnaval das Águas, de domingo (22) a terça-feira (24), entre 11 horas e 14 horas, no Açude que é atração na região. Nos distritos de Aningas e Dourado, a folia acontece no sábado (21) e no domingo (22), respectivamente, sempre a partir das 21 horas.



Já as crianças têm lugar garantido na folia com o Desfile do Bloco Vai Neném, que sai no domingo (22), às 16 horas. A concentração será na Escola José Eduardo de Sousa, localizada na rua Maria Luiza Noronha, nº 405 – Zumbi. Para animar ainda mais o tradicional desfile, as crianças irão receber kits contendo serpentina, confetes, abadás e máscaras.



Segurança

Quanto à segurança, o folião pode se sentir resguardado. A área reservada para o carnaval na Praça de Eventos do Mercado Público estará cercada e todos serão revistados antes de entrar, evitando, assim, a entrada de armas e de garrafas de vidro. Além dos policiais militares que estarão no local da festa, e do plantão que a Polícia Civil estará dando juntamente com o Conselho Tutelar, ainda foram contratados mais seguranças. O Corpo de Bombeiro também estará com uma unidade de plantão e haverá uma ambulância do Serviço de Saúde.



Serviço:

Programação



Sexta-feira (20)

18h às 22h – Abertura com o Baile da Saudade

Local: Casa da Família (Cras) - Rua Inácio Horácio de Sousa, nº 192, Zumbi



Sábado (21)

16h às 19h – Trio elétrico na Av. do Catu

21h às 00h – Trio em Aningas

21h – Atrações musicais na Praça de Eventos do Mercado Público



Domingo (22)

11h às 14h – Trio elétrico no Açude de Queimadas

16h às 18h – Desfile do Bloco Vai Neném

16h às 19h - Trio elétrico na Av. do Catu

21h - Trio elétrico em Dourado

21h – Atrações musicais na Praça de Eventos do Mercado Público



Segunda-feira (23)

11h às 14h – Trio no Açude de Queimadas

16h às 19h - Trio elétrico na Av. do Catu

21h - Atrações musicais na Praça de Eventos do Mercado Público



Terça-feira (24)

11h às 14h – Trio elétrico no Açude de Queimadas

16h às 19h - Trio elétrico na Av. do Catu

21h - Atrações musicais na Praça de Eventos do Mercado Público

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